O ministro da Saúde recusou, esta terça-feira, a ideia de que alguns hospitais podem entrar em “colapso” já em novembro e que a questão das horas extraordinários dos médicos é de resolução demorada.
Manuel Pizarro rejeitou a ideia de que o constrangimento ou encerramento de diferentes serviços de urgência, devido à recusa de centenas de médicos em realizar mais do que as 150 horas extraordinárias anuais permitidas por lei, vá colapsar o sistema, mas admite que o tema não é possível de resolver a curto prazo.
O governante constata que o “funcionamento pleno” dos serviços de urgência depende da disponibilidade de os médicos realizarem horas extraordinárias, sublinhando que se os profissionais de saúde recusarem fazer esse avultado número de horas o Serviço Nacional de Saúde (SNS) terá “dificuldades”, acrescentando que o ministério não tem condições “para garantir que isso deixe de ser necessário”.