A paralisação, que se prolonga até quinta-feira, coincide com a greve às horas extraordinárias dos médicos de família, que deveria ter terminado na terça-feira, mas que continua até 22 de setembro.
O governo tem intenções de contratar médicos brasileiros por 2863 euros por mês, seis euros de subsídio de refeição e casa de função. O que pensam disto os sindicatos dos médicos?
Esta greve é total, sem trabalho suplementar ou outra denominação, e os serviços mínimos serão os estabelecidos pela lei em vigor.
Médicos protestam contra a proposta do Governo. FNAM vai apresentar contraproposta.
Haverá nova reunião negocial no dia 9 de agosto.
Greve nacional de três dias começou esta terça-feira e visa forçar o Governo a apresentar uma proposta de revisão da grelha salarial.
Também hoje inicia-se a greve de um mês ao trabalho extraordinário dos médicos de família, convocada pelo Sindicato Independente dos Médicos, que admite que esse protesto vai afetar dezenas de milhares de consultas nos centros de saúde.
“Acabam por trabalhar todos os dias mais horas do que as que deveriam e não são remunerados. As pessoas aguentam isso durante uns tempos, mas chega uma altura em que dizem que vão procurar alternativas”, diz presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos.
O ex-bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, explica ao Nascer do SOL qual é o processo de reconhecimento das qualificações dos médicos estrangeiros que não são provenientes dos PALOP.
Médicos mantêm greve em julho e não excluem agosto.
“Mantemos a greve de 5 e 6 de julho e provavelmente o que se advinha é que, se amanhã [sexta-feira] nada acontecer, vamos ter de prosseguir com as greves em agosto. Não é possível de outra maneira”, revelou à Lusa a presidente da federação, Joana Bordalo e Sá.
A Ordem dos Médicos lamenta “falta de transparência” da Direção Executiva do SNS.
“Podia continuar a fingir-me de forte até colapsar, mas por saber priorizá-la prefiro resguardar-me já”, explicou a médica no Instagram, onde deixou elogios à unidade de saúde de Portimão.
O Presidente do Sindicato, Jorge Roque da Cunha, frisou que o sindicato aguarda “com grande paciência e vontade de chegar a um acordo” com o Ministério da Saúde, porque “a greve é a última forma de protesto”.
Das mais de 970 vagas abertas a concurso para médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar só 393 foram preenchidas e nem todos vão ficar. Faltam atratividade ao SNS.
Segundo a nova norma da DGS, os partos de baixo risco passam a ser assegurados por enfermeiros especialistas em saúde materna e obstetrícia. Mas nem todos concordam com o documento e a Ordem dos Médicos vai requerer a sua ‘revogação imediata’.
Exerce Psicologia no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e no setor privado há quase duas décadas. A primeira experiência de trabalho humanitário que teve foi em Moria, na Grécia, e a “bagagem” que ganhou desde aí levou a que publicasse o livro ‘O Altruísmo Não Existe’, pela Contraponto.
Utentes exigem recrutamento de mais meios técnicos e a construção de um Hospital do Seixal