Esta decisão surge depois de Miguel Albuquerque ter sido constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção na região
O anúncio foi feito depois de ter sido assinado, esta segunda-feira, o decreto de exoneração de Miguel Albuquerque como presidente do Governo Regional.
Sociais-democratas procuram resistir na Madeira, mas o caminho é cada vez mais estreito. Sem um nome sólido, Ireneu não aceitará nomear novo governo. O partido aposta agora numa vitória robusta a 10 de março.
“Para mim a amizade é sagrada e leva-me a que não acredite em nada do que se passou”, disse Jardim.
Presidente da Assembleia da República prefere não antecipar cenários sobre quem substituirá Miguel Albuquerque e relembrou que, caso futura dissolução da Assembleia Regional, esse cenário só acontecerá “daqui a dois meses”, altura em que passa a ter esse poder.
“Não comento autonomia regional, não comento o Presidente da República e não comento casos de justiça”, disse António Costa.
“Há um crescimento brutal da extrema-direita, ninguém pode ficar indiferente a isso. Temos todos que ser responsáveis e ponderados. Não é o momento para populismos e para oportunismo político”, disse Mónica Freitas.
Em declarações aos jornalistas, o governante informa que pediu à Comissão Política do PSD para que encontre o seu sucessor, de forma a garantir a “estabilidade política” na região.
O grupo AFA, detido por Farinha, terá conseguido 145 contratos públicos entre 2015 e 2020, no valor de mais de 260 milhões de euros. Empresário terá relação privilegiada com Pedro Calado e Miguel Albuquerque.
Partido está disponível para continuar a viabilizar o acordo, mas com uma condição: “caso seja indigitado, e aceite, um novo titular para o cargo de Presidente do Governo Regional da Madeira”.
Presidente do Governo Regional da Madeira foi constituído arguido na quarta-feira
Presidente do governo regional da Madeira adquiriu um estatuto processual no âmbito das suspeitas formais sobre os factos ocorridos a partir de 2015 relacionados com a alegada viciação de regras da contratação pública em favor de empresas de construção de pessoas que lhe são próximas.
“Nunca roubei ninguém. Não houve corrupção nenhuma. A mim ninguém me compra”, diz líder do Governo Regional da Madeira.
Operação é relativa a três inquéritos, que visam também Miguel Albuquerque.
Miguel Albuquerque não revela que apoio terá, mas exclui Chega de qualquer coligação.