O líder do Partido Social-Democrata (PSD) na Madeira foi indigitado na passada quarta-feira, para formar o XV Governo Regional.
Ventura falava aos jornalistas antes de uma arruada, em Beja, no âmbito da campanha para as Eleições Europeias de 09 de junho, onde o cabeça de lista, António Tanger Corrêa, não esteve presente.
Líder do PSD/Madeira conta ter o apoio dos partidos que se dizem “antissocialistas”.
Sobre a solução conjunta de PS e JPP, o representante da República indicou que “não tem qualquer hipótese de ter sucesso na Assembleia Legislativa”.
Oito meses depois de ter ido a votos, Miguel Albuquerque prepara-se para a nova decisão dos madeirenses, sem ilusões de maiorias absolutas e admitindo todos os cenários, de um acordo com o Chega a uma ‘geringonça’ de esquerda.
Comissão política deliberou que o PSD Madeira deve convocar um congresso ordinário de imediato e eleições diretas, para 23 de março
Esta decisão surge depois de Miguel Albuquerque ter sido constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção na região
O anúncio foi feito depois de ter sido assinado, esta segunda-feira, o decreto de exoneração de Miguel Albuquerque como presidente do Governo Regional.
Sociais-democratas procuram resistir na Madeira, mas o caminho é cada vez mais estreito. Sem um nome sólido, Ireneu não aceitará nomear novo governo. O partido aposta agora numa vitória robusta a 10 de março.
“Para mim a amizade é sagrada e leva-me a que não acredite em nada do que se passou”, disse Jardim.
Presidente da Assembleia da República prefere não antecipar cenários sobre quem substituirá Miguel Albuquerque e relembrou que, caso futura dissolução da Assembleia Regional, esse cenário só acontecerá “daqui a dois meses”, altura em que passa a ter esse poder.
“Não comento autonomia regional, não comento o Presidente da República e não comento casos de justiça”, disse António Costa.
“Há um crescimento brutal da extrema-direita, ninguém pode ficar indiferente a isso. Temos todos que ser responsáveis e ponderados. Não é o momento para populismos e para oportunismo político”, disse Mónica Freitas.
Em declarações aos jornalistas, o governante informa que pediu à Comissão Política do PSD para que encontre o seu sucessor, de forma a garantir a “estabilidade política” na região.
O grupo AFA, detido por Farinha, terá conseguido 145 contratos públicos entre 2015 e 2020, no valor de mais de 260 milhões de euros. Empresário terá relação privilegiada com Pedro Calado e Miguel Albuquerque.