A nova ronda negocial estava prevista para sexta-feira.
Apesar de ter o maior orçamento, vive-se a maior crise de sempre na Saúde. O Governo avança com a reestruturação profunda apesar de não conseguir acordo com os médicos.
Enquanto os serviços de urgências fecham por todo o país, o Governo avança com a criação de equipas fixas nos cinco maiores hospitais. Um plano a longo prazo para uma urgência imediata que com os médicos se pode resolver.
O Ministério tutelado por Manuel Pizarro adverte que o acesso aos cuidados de saúde não pode ser prejudicado.
Fernando Araújo deixa apelo aos médicos: “Temos de reclamar direitos, mas de uma forma que seja eticamente irrepreensível”.
“Os médicos unidos jamais serão vencidos” e “Costa escuta, a chuva não nos assusta”, são algumas das palavras de ordem gritadas pelos profissionais de saúde.
Apesar das propostas apresentadas pelo Governo, os problemas e as controvérsias são muitas e não acabar nos próximos tempos.
Sindicato Independente dos Médicos e a Federação Nacional dos Médicos estão esta tarde reunidos com a tutela.
Para o CDS as novas medidas “são agitação estéril e mera propaganda sobre o SNS” defendendo que “agitação não é mudança”
Paralisações surgem no seguimento da posição do Governo em “legislar unilateralmente” o novo regime de dedicação plena, sem a concordância dos sindicatos.
Além da greve nacional de dois dias e de uma manifestação junto ao Ministério da Saúde em 14 de novembro às 15h, a Federação Nacional dos Médicos anunciou uma caravana nacional entre os dias 5 de setembro e 15 de novembro.
A paralisação, que se prolonga até quinta-feira, coincide com a greve às horas extraordinárias dos médicos de família, que deveria ter terminado na terça-feira, mas que continua até 22 de setembro.
Pedro Soares Branco, que deixou de exercer o cargo apesar de não existir ainda substituto.
Médicos protestam contra a proposta do Governo. FNAM vai apresentar contraproposta.
Haverá nova reunião negocial no dia 9 de agosto.
A Ordem dos Médicos lamenta “falta de transparência” da Direção Executiva do SNS.
FNAM acusa Governo de amadorismo e alerta que a greve de 5 e 6 de julho “é cada vez mais uma inevitabilidade”.