“Nós temos quatro mil professores a reformarem-se durante o ano, o que quer dizer que nós vamos ter em média 400 professores a terem de ser substituídos a cada mês”
Ano letivo arranca no final desta semana para 1,6 milhões de crianças e jovens.
Em causa estão as alegadas pressões de que reitor diz ter sido alvo, para deixar entrar 30 candidatos que não tinham obtido a classificação mínima.
António Sousa Pereira estranha declarações de Fernando Alexandre que o acusam de mentir e refere que o que disse foi que as pressões foram de pessoas “influentes e com acesso ao poder”.
“Eu confesso que não pensava que algum dia, nestas funções, ouvisse um dirigente máximo de uma instituição de ensino superior a mentir como o reitor do Porto fez”
Oposição diz que Governo acusam o Governo de ceder à direita conservadora e de impor um retrocesso de 40 anos.
Também o uso de telemóveis vai ser proibido nas salas de aulas.
“É fundamental libertar esta informação porque ela dá uma indicação sobre aquilo que é a evolução do nosso sistema educativo e dos resultados que são alcançados”
Ministro defende que é preciso “ajustar a oferta à procura”.
Fernando Alexandre diz que terá de haver “consequências”.
O ministro da Educação, Fernando Alexandre, pediu aos diretores escolares para começarem as aulas a 12 de setembro.
Centro Padre Alves Correia, que denunciou o caso de violência, recusou-se a fazer mais qualquer comentário sobre o caso.
Sobre o caso, a tutela apenas obteve informação de que a escola é do concelho da Amadora, não sabendo se o alegado episódio aconteceu dentro ou fora do recinto escolar.
“O caminho deste Governo não é o caminho que os estudantes querem”, refere o documento.
Fernando Alexandre acusa antigo Governo de não ter deixado “nenhum plano B”.
Semanalmente, as escolas procuram professores para ocupar cerca de 700 horários que vão surgindo, em regime de substituição, e, em média, conseguem fazê-lo entre duas a três semanas.
Todos os anos os professores defrontam-se com o mesmo problema: dificuldade nas colocações. Este ano, o ministro da Educação garante que as coisas vão melhorar. No entanto, tanto os docentes como dirigentes da Fenprof consideram que não é o suficiente.
António costa disse recentemente que “não há condições” para devolver o tempo de serviço reivindicado pelos docentes.