O Estado arrecadou mais de 29.000 milhões de euros em impostos até setembro, mais 5,3% do que no mesmo período de 2014, mais de dois terços através das receitas do IRS e do IVA, segundo a DGO.
O Governo esclareceu hoje que o crédito fiscal da sobretaxa “depende apenas do crescimento das receitas de IRS e IVA” e que “é expectável que os reembolsos do IVA em 2015 sejam reduzidos” face ao registado em anos anteriores.
O défice orçamental das administrações públicas foi de 867,5 milhões de euros até Maio deste ano, o que significa “uma deterioração de 108,2 milhões de euros” face ao período homólogo e em termos comparáveis.
O défice das administrações públicas atingiu os 1.552,6 milhões de euros até Abril, uma melhoria de 226,3 milhões de euros face ao mesmo período de 2014 e excluindo as entidades públicas reclassificadas em 2015, segundo a DGO.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) deve confirmar hoje um crescimento económico de 0,9% no ano passado, subida que terá ficado abaixo das previsões mais recentes do Governo, inscritas no Orçamento do Estado de 2015 (OE2015).
O défice orçamental da administração pública atingiu 7.074 milhões de euros em 2014, o que representa uma melhoria de 655 milhões face à estimativa apresentada no relatório do Orçamento do Estado para 2015, apresentado em Outubro. Para este resultado contribuiu uma redução da despesa em 1,2 mil milhões e um aumento da receita em 569 milhões…
O Orçamento do Estado para 2015 já está em Belém para análise do Presidente da República, tendo sido enviado do parlamento para Cavaco Silva na quinta-feira, segundo a página da Assembleia da República.
O Conselho Nacional do PSD reúne-se hoje, em Lisboa, com a análise da situação política e a discussão do Orçamento do Estado para 2015 na ordem de trabalhos.
A ministra das Finanças disse hoje que há uma divergência de previsões entre o Governo e a Comissão Europeia (CE), numa reacção ao parecer de Bruxelas sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2015.
Finanças tinham acordo com deputados madeirenses, que não respeitaram. “Não gosto que as pessoas não cumpram os seus compromissos”, comenta ao SOL o deputado do PSD Madeira Hugo Velosa, que explica assim o voto contra o Orçamento do Estado (OE) para 2015.
O parlamento inicia hoje a discussão na especialidade da proposta do Orçamento de Estado para 2015, que faz depender a devolução da sobretaxa do IRS do comportamento das receitas fiscais e prevê a redução do IRC, entre outras medidas.
A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, disse esta noite em Oliveira de Azeméis que poderá haver “surpresas positivas” em 2015, afirmando que mantém confiança nas previsões do Governo no Orçamento do Estado do próximo ano.
Na semana passada Pedro Passos Coelho foi ao Parlamento falar numa redução com a despesa primária do Estado de 11,5 mil milhões entre 2010 e 2015. O número apanhou muitos desprevenidos, por contrariar a tese de que até agora o Governo ainda cortou pouco na despesa. Mas os dados que Passos usou no debate do…
O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, escusou-se hoje, em Bruxelas, a comentar o projecto de orçamento de Portugal para 2015 e as divergências em torno das previsões económicas, argumentando que só se pronunciará após ouvir as instituições da ‘troika’.
O Conselho de Finanças Públicas (CFP) alertou hoje para “riscos na previsão de receita dos impostos directos”, como o IRS e o IRC, e para a existência de um “risco de execução orçamental não negligenciável” do lado dos impostos indirectos.
O líder parlamentar do BE afirmou hoje que a proposta de orçamento do Estado para 2015 (OE2015) do Governo da maioria PSD/CDS-PP “cheira a austeridade, parece austeridade, tem sabor o amargo da austeridade, se calhar, é mesmo austeridade”.
Dirigentes e governantes do CDS-PP vão “dar à volta ao país” para falar do Orçamento do Estado, com o presidente do partido e vice-primeiro-ministro a intervir numa iniciativa na sexta-feira, disse hoje fonte da direcção.
O ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares considerou hoje que tem havido “falta de seriedade” nas críticas à reforma do IRS e que o Governo “é preso por ter cão e preso por não ter”.