Mais de 300 economistas de 30 países subscreveram uma carta aberta a pedir aos líderes mundiais que acabem com os offshores, argumentando que não há justificação económica para que os paraísos fiscais continuem. O documento, publicado hoje, reúne nomes como Thomas Piketty, autor do best-seller “O Capital no século XXI”, Angus Deaton, prémio nobel da…
Vários gigantes dos EUA esconderam mais de 1,24 biliões de euros em offshores. O alerta é feito por um relatório divulgado, esta sexta-feira, pela Oxfam. O documento fala de uma “rede opaca e secreta de 1.600 subsidiárias não reveladas” para fugir ao pagamento das taxas de impostos obrigatórias nos Estados Unidos.
Nos últimos anos as sociedades offshore são quase obrigatórias em qualquer megaprocesso do Departamento Central de Investigação e Ação Penal. Do BPN ao BES, passando pelas operações Furacão (em que o ex-selecionador nacional Luís Felipe Scolari teve de pagar milhões de euros ao Fisco) e Marquês.
João Humberto Cunha Ferreira, um português, quadro do Banque Internationale à Luxembourg, reuniu em 2013 com responsáveis do escritório de advogados Mossack Fonseca – especializado em constituir sociedades offshore.
A lista de personalidades envolvidas no escândalo Panama Papers inclui o ministro angolano dos Petróleos, José Maria Botelho de Vasconcelos.
O acesso a informações sobre os negócios do Grupo Espírito Santo (GES) no estrangeiro é a principal dor de cabeça das investigações em curso no Banco de Portugal (BdP).
O presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Tavares, defendeu hoje que os ‘offshore’ (paraísos fiscais) são “muitas vezes” usados como “desculpa para “não chegar a determinada informação”.
As sociedades offshore criadas pelo Banco Privado Português (BPP) serviram para alisamento de resultados, operações com o próprio grupo e para pagamentos a administradores, afirmou hoje em tribunal um inspector do Banco de Portugal (BdP).