Os manifestantes tinham também cartazes onde se lia “sem Olivença Portugal está amputado” ou “Restauração incompleta falta Olivença”
Pedro Nuno Santos considerou “inusitado” que um ministro tenha feito uma declaração com impacto nas relações diplomáticas com a Espanha e que isso não tenha sido articulado com o Governo.
Olivença encontrou em Lisboa um aliado. Ribeiro e Castro ‘apaixonou-se’ pela terra e pelas suas gentes, contribuindo decisivamente para que, hoje, mais de 1.300 oliventinos já tenham requerido a nacionalidade portuguesa.
Os movimentos que reclamavam Olivença para Portugal mudaram de estratégia usando livros: 1.300 oliventinos requereram a nacionalidade portuguesa. Muitos já votaram nas últimas eleições portuguesas. E a língua voltou a ser ensinada às crianças nas escolas da cidade.
Antes de morrer, os oliventinos chamam por Deus. Assim, em português, disse-nos um historiador de Estremoz. Sorrimos, condescendentes, e desvalorizamos. Duas horas depois, um oliventino diz-nos que, no leito de morte, as últimas palavras de quem nasceu em Olivença saem em português. Sorrimos novamente, começamos a acreditar. Até que, quatro horas depois, outro oliventino conta-nos…
São já 167 os oliventinos que pediram a nacionalidade portuguesa no último ano, segundo dados do Instituto dos Registos e Notariado (IRN) avançados ao SOL.