O Alto Comissariado da ONU pede uma investigação “minuciosa” e de “forma independente”.
A Rússia controla a maior central nuclear da Europa, desde março de 2022, pouco depois de ter invadido a Ucrânia.
O direito internacional proíbe a transferência forçada de pessoas protegidas dentro de um território ocupado ou a sua expulsão desse território”, afirmou o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
O relatório mostra factos conhecidos pelo Governo israelita, como o de “os palestinianos estarem a armar” adolescentes para enfrentar o exército israelita.
Nações Unidas pedem ainda que Israel ponha termo “às detenções arbitrárias e aos maus-tratos infligidos aos palestinianos, e que levante as restrições discriminatórias à circulação”, uma vez que todas estas ações “são extremamente preocupantes”.
O porta-voz do Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos disse, em comunicado, que dois dos 50 ataques, no campo de Al Maghazi, provocaram pelo menos 86 mortes, quando atingiram dois edifícios residenciais.
António Guterres lamentou que “a maior parte” do pessoal da ONU, que ainda se encontra no enclave, “tenha sido forçado a fugir das suas casas” e prestou “homenagem a eles e aos milhares de trabalhadores humanitários que arriscam as suas vidas ao apoiar os civis em Gaza”.
O texto aprovado, defende que é necessário ajuda urgente na Faixa de Gaza.
“As crianças não causam conflitos, mas são impotentes para os travar”, salientou Felicité Tchibinda, diretora regional da Unicef, para a África Ocidental e Central.
Ao contrário do primeiro texto, a referência a uma “cessação urgente e duradoura das hostilidades” desapareceu, tal como o pedido menos direto, na versão seguinte, de uma “suspensão urgente das hostilidades”.
Os soldados israelitas “terão, alegadamente, separado homens de mulheres e crianças, depois disparado e matado pelo menos 11 homens (…) na frente dos seus familiares”, segundo testemunhos divulgados pelo Observatório EuroMed dos Direitos Humanos.
No seu relatório diário sobre o conflito, as Nações Unidas alertam para infeções como meningite, varicela, icterícia, doenças respiratórias e cutâneas.
Incumprimento dos compromissos estabelecidos em 1948 para a criação de um Estado palestiniano “alimentam sentimentos terroristas e extremistas muito sérios”, diz Moscovo.
“Reiterei o meu apelo para ser declarado um cessar-fogo humanitário (…) infelizmente, o Conselho de Segurança não o fez. Posso prometer que não vou desistir. Corremos sério risco de colapso do sistema humanitário”, disse ainda Guterres
“Não apoiamos o apelo a um cessar-fogo imediato. Isso apenas lançaria as sementes de outra guerra, porque o Hamas não quer uma paz duradoura, nem uma solução de dois Estados”, disse Robert Wood, o representante norte-americano na ONU.
A reunião deverá acontecer esta sexta-feira e surge no seguimento do apelo feito pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que, invocou, pela primeira vez desde que está no cargo, o artigo 99º da Carta das Nações Unidas.
“O bombardeamento foi intenso”, pode ler-se no documento do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU sobre a situação na Faixa de Gaza.
É a primeira vez que, António Guterres, invoca este artigo desde que assumiu o cargo de secretário-geral da ONU, a 1 de janeiro de 2017.