Pelo menos 130 funcionários da ONU morreram em Gaza

António Guterres lamentou que “a maior parte” do pessoal da ONU, que ainda se encontra no enclave, “tenha sido forçado a fugir das suas casas” e prestou “homenagem a eles e aos milhares de trabalhadores humanitários que arriscam as suas vidas ao apoiar os civis em Gaza”.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, avançou, numa publicação, feita na rede social X, este sábado, que já foram mortos, na Faixa de Gaza, cerca 136 funcionários da organização, desde o início do conflito, “algo que nunca foi visto antes na história ONU”.

O líder da organização lamentou que “a maior parte” do pessoal da ONU, que ainda se encontra no enclave, “tenha sido forçado a fugir das suas casas” e prestou “homenagem a eles e aos milhares de trabalhadores humanitários que arriscam as suas vidas ao apoiar os civis em Gaza”.

Esta declaração de Guterres é publicada, horas depois do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNPD, na sigla em inglês) ter anunciado a morte de um dos funcionários e da sua família no enclave palestiniano.

Na rede social da UNPD, a organização declarou estar “profundamente” triste por “anunciar a morte do  nosso colega Issam Al Mughrabi e da sua família, mortos num ataque aéreo em Gaza”.

“Ele será recordado como um membro querido da nossa equipa”, acrescentou o programa da ONU.

A agência lembrou que “as Nações Unidas e os civis em Gaza não são alvos” do atual conflito entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.