A oposição acha que Marcelo devia ter tido mais mão firme a tratar a situação em que o Governo se encontra. Uns acham que o Presidente também tem culpa, outros dizem que devia avançar com a dissolução do Parlamento.
Bruno Aragão não se comprometeu sobre contradições entre ministros e sublinhou que as conclusões políticas só devem ser retiradas no fim.
Partidos apontam o dedo ao Governo e defendem que a ser considerado “ilegal” o bónus não deve ser pago.
Oposição criticou em bloco o discurso desfasado da realidade de António Costa na mensagem de Natal.
Signatários do pedido de impugnação consideram que foram tomadas decisões ilegais.
PSD, Chega, BE e IL acusaram o PS de chumbar a grande maioria das propostas orçamentais.
PAN, Livre e PSD com propostas de alteração ao OE aprovadas pela maioria socialista.
Direita fala em crescimento insuficiente. PCP e BE criticam “borla fiscal” aos grupos económicos. Livre e PAN vão ser mais exigentes nas negociações.
O Presidente da República avisou que ‘nada é eterno’. Mas as ameaças de Marcelo ao Governo nem por isso animam a direita. O PSD rejeita a ‘bomba atómica’ e acredita que a legislatura vai até ao fim. A IL continua a ver em Belém ‘um porto de abrigo’ para o Executivo socialista.
A análise geral dos partidos da oposição é de que as medidas anunciadas pelo Governo são insuficientes. À esquerda critica-se ainda a recusa do Executivo de António Costa em taxar os lucros excessivos das grandes empresas.
Declarações de Patrícia Gaspar estão a causar polémica. Depois da IL, PSD questiona MAI.
Em mais de três horas e meia de reunião, “como é dever do Governo”, foram transmitidas ao líder da oposição “informações tão pormenorizadas quanto possível”.
Nem o líder social-democrata, nem António Costa, prestaram declarações aos jornalistas depois da longa reunião.
País vai hoje ser analisado em raio-x. A recente crise política deverá ser usada como arma de arremesso, assim como o problemas dos incêndios e da saúde. Economia parece descansar Governo, mas oposição promete não abrandar.
Despejado do Parlamento, o CDS quer atrair quadros e independentes e o seu líder recém-eleito diz que ‘nenhum partido vive apenas da Assembleia da República, apesar de ter sido sempre o grande palco político do CDS’. Nuno Melo mantém que irá sozinho às próximas eleições, as europeias, considerando que esse é ‘um dos momentos muito…
Primeiro-ministro afirma que tem de ser debatido com oposição e quer ouvir líder do PSD “assim que possível”.
O aumento dos preços dos bens e dos combustíveis, o estado do SNS, a TAP e os planos socialistas para o país marcaram os dois dias de debate do programa de Governo na AR.
O Presidente da República falava aos jornalistas depois de uma visita à Fundação Champalimaud com a presidente da Grécia.