O homem tinha três barras de ouro.
O ouro estava debaixo dos móveis.
Ouro é tradicionalmente visto como um investimento de refúgio.
Não é todos os dias que se pode pegar numa barra de ouro com 12,7 quilos, que vale entre 400 mil e 500 mil euros. Quem for ao novo Museu do Dinheiro a partir de hoje, no largo de São Julião, em Lisboa, terá essa sorte.
Os analistas do Société Générale (SocGen) defendem que as cotações do ouro estão a negociar 6% acima dos valores que consideram adequados e deixam uma recomendação aos seus investidores: vendam o metal.
De acordo com dados do World Gold Council, Portugal está entre os 15 países com maiores reservas de ouro do mundo.
A venda de ouro tem regras mais apertadas a partir de segunda-feira, passando a ser proibido o pagamento em dinheiro de transações acima de 250 euros e a ser obrigatório um letreiro em cada loja com a cotação diária dos metais preciosos.
Portugal exportou 1,8 mil milhões de euros de ouro durante o resgate. Famílias vendiam o ouro que tinham e as empresas faziam a revenda para o exterior. Actividade volta agora ao nível pré-troika.
E se lhe dissermos que as suas fezes estão “recheadas” de metais preciosos, nomeadamente ouro? Não, não estamos a brincar. Quem o garante são os cientistas norte-americanos.
O banco central português reforçou as reservas de ouro no ano passado. O metal precioso nos cofres nacionais vale mais de 12 mil milhões de euros.
Uma pepita de ouro com quase sete quilos, baptizada como “A orelha do diabo”, foi descoberta num jazigo de ouro na região de Irkutsk, na Sibéria, Rússia, informou hoje a imprensa local.