Não é esperado que Ursula von der Leyen aplique sanções ao comissário, uma vez que presidente da Comissão Europeia está “inteiramente focada” no conflito em Gaza.
Pelo menos 560 civis palestinianos já morreram desde o contra-ataque de Israel.
A evacuação das 24 localidades próximas da fronteira está “quase completa”, disse ainda o exército israelita.
“Não há justificação para este nível de desumanidade e de crueldade”, disse David Joffe Botelho, presidente da CIL.
Cerca de 100 turistas e residentes, até domingo, já tinham contactado a emergência consular. Mais de 150 pessoas conseguirão regressar a Portugal.
Ambas são jovens, com 22 e 25 anos respetivamente, e são israelitas sefarditas com passaporte português.
“Qualquer informação ou ajuda é bem-vinda!”, partilhou a apresentadora quando tentava sair do país.
Foram sinalizados, entre turistas e residentes, cem cidadãos nacionais.
A partir de Telavive, Henrique Cymerman, deu uma breve entrevista ao Nascer do SOL sobre o conflito que decorre neste momento entre Israel e o Hamas. Cymerman é professor, escritor, jornalista e correspondente internacional no Médio Oriente.
Após esta decisão, o Exército pode realizar “atividades militares significativas” no âmbito da guerra com o Hamas.
“O número de reféns que temos libertará todos os prisioneiros palestinianos das prisões israelitas”, disse Saleh al-Arourim, um alto funcionário do Hamas, citado pela imprensa internacional.
“Mas vou ser claro: o direito de regresso não existe e vocês sabem-no”, disse o representante diplomático aos membros do Conselho de Segurança e advertiu: “A exigência de regresso de milhões de descendentes de refugiados [equivale a] uma exigência para apagar o direito do povo judeu à autodeterminação, e isso nunca acontecerá”.
Hoje, um homem atropelou e feriu sete pessoas em Telavive depois das tropas israelitas ter realizado uma operação que matou 10 palestinianos em Jenin, no norte da Cisjordânia.
Um carro avançou contra uma multidão e há também relatos de um ataque com faca.
O movimento palestiniano indicou em comunicado que “o assassínio cobarde em Jenin não será esquecido”, enquanto o Exército israelita afirmou que o alvo do ataque de quarta-feira era “uma divisão terrorista” formada por três pessoas que estiveram por trás de vários atentados armados na região nas últimas semanas.
Na altura, com 31 anos, Hana Nachenberg encontrava-se a jantar com a sua filha numa pizaria, quando ocorreu a explosão.
Israel ainda não forneceu qualquer comentário sobre este ataque, enquanto o Exército do Líbano e o grupo Hezbollah (Partido de Deus), apoiado pelo Irão, também não se pronunciaram sobre o ataque aéreo.