Apenas um hospital opera no norte de Gaza.
Milhares de palestinianos deslocados pelo conflito refugiaram-se em Khan Yunis.
Recorde-se que, nas últimas semanas, as Nações Unidas negociaram com Israel a abertura, em Kerem Shalom, de um segundo ponto de entrada de ajuda humanitária a Gaza.
“Reconhecemos a Israel o direito não só de se defender, como de destruir o Hamas. Destruir o Hamas não significa destruir a Palestina, nem confundir os agentes do Hamas com os agentes palestinianos”, disse.
Os números, ainda assim, deverão ser superiores, uma vez que as organizações não-governamentais e os serviços de resgate são conseguem aceder a todas as áreas que já foram bombardeadas por Israel.
O secretário-geral da ONU pede contenção a Telavive, sublinhando que os civis, incluindo profissionais de saúde, jornalistas e pessoal da ONU, assim como infraestruturas civis, devem ser protegidos “em todos os momentos”.
Israel atribui autoria do atentado ao Hamas.
“Não há outro remédio a não ser acabar com a guerra, chegar a um cessar-fogo e trabalhar para o prolongar para ser permanente”, disse o chefe da diplomacia da Autoridade Palestinana, Riyad al-Maliki.
As jovens foram raptadas com o pai depois de o Hamas ter entrado em Israel em 7 de outubro.
Este sábado marca o segundo dia da trégua temporária, entre Israel e o Hamas.
Nos últimos 17 anos, em conflitos anteriores, morreram um “total de 1653 crianças”.
Secretário-geral da ONU considera que “ainda há muito por fazer”.
“O acordo inclui a libertação de 50 reféns, mulheres e crianças civis, atualmente detidas na Faixa de Gaza, em troca da libertação de um número de mulheres e crianças palestinianas detidas em prisões israelitas”, referiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros catari, num comunicado.
Se as negociações já não eram fáceis entre dois Governos democráticos…
Erdogan denunciou ainda a “brutalidade total” do exército israelita na sua ofensiva contra a Faixa de Gaza, afirmando ser “uma barbaridade equivalente à que foi vivida durante a ocupação nas cruzadas, há mil anos, e na Segunda Guerra Mundial, há 80 anos”.
“Os rumores indicam que Israel pode estar de novo a cometer um erro semelhante ao do acordo de Shalit”, defendeu o ministro Segurança Nacional de Israel, Gilad Shalit.