Tiroteio em Jerusalém faz pelo menos três mortos

Israel atribui autoria do atentado ao Hamas.

Esta quinta-feira, pelo menos três pessoas morreram e seis ficaram feridas, num tiroteio em Jerusalém, avança o serviço de emergência médica israelita, Magem David Adom, citado pela agência Reuters.

Os meios de comunicação social locais, explicam que dois agressores chegaram a uma das entradas de Jerusalém por volta das 07:30, no horário local (05:30 em Lisboa), e abriram fogo com uma pistola e uma espingarda automática M-16 contra civis, matando três pessoas. 

“O dois terroristas armados, que chegaram ao local num veículo, dispararam contra civis numa paragem de autocarro e foram neutralizados por soldados e um civil que estavam nas proximidades”, afirmou a polícia local, que disse ter encontrado vários cartuchos e munições no carro.

A primeira vítima mortal é uma mulher de 24 anos e, pelo menos, cinco dos feridos encontram-se em estado crítico. O The Times of Israel aponta que as outras duas pessoas, que faleceram no local, devido à gravidade dos ferimentos, eram idosos, um deles com cerca de 70 anos.

As autoridades locais, declaram a morte dos dois suspeitos “que foram neutralizados no local”.

A agência de segurança israelita (Shin Beit) identificou os agressores, que eram irmãos, como Murad Namr, de 38 anos, e Ibrahim Namr, de 30 anos, dois palestinianos que vivam no bairro de Sur Baher, em Jerusalém oriental.

Segundo a Shin Beit, ambos os agressores já tinham sido presos por ligações ao Hamas e atividade terrorista. Murad ficou preso entre 2010 e 2020 por “planear ataques sob a orientação de elementos terroristas na Faixa de Gaza”, segundo o Shin Bet, enquanto Ibrahim foi preso em 2014 por “atividade terrorista não revelada”.

O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, que visitou o local do ataque, defendeu que “Israel deve responder ao terrorismo com pressão militar”.

“Este tipo de incidente mostra mais uma vez que não podemos mostrar fraqueza, que só temos de falar com o Hamas através da guerra”, concluiu o ministro.