Um dos maiores orgulhos da Marinha Mercante Portuguesa, o paquete Funchal tem passado os últimos anos da sua existência numa maré vaza e sem futuro. As promessas multiplicam-se de o fazer regressar aos mares. Quem o vê na doca de Santa Apolónia contempla apenas o destroço, testemunha triste de uma antiga opulência.
Entrou na barra do Tejo pela primeira vez no dia 19 de outubro de 1961 para servir a carreira entre Lisboa e as chamadas Ilhas Adjacentes. Acaba o seu abandono no cemitério do Cais da Matinha por 3.910 milhões de euros.