Sunak solicitou, esta semana, uma investigação urgente à questão das declarações fiscais do presidente do Partido Conservador depois deste ter admitido que liquidou impostos não pagos – de vários milhões de dólares – quando esteve no comando do Tesouro do país.
Ex-governante perdeu para Lizz Truss a última eleição.
A líder da Câmara dos Comuns britânica disse que foi encorajada pelos colegas para se candidatar ao cargo, após a demissão de Liz Truss, esta quinta-feira.
A líder do Partido Conservador demitiu-se no início desta tarde. Esteve 45 dias ao comando do cargo.
“Após cuidadosa consideração e discussão com colegas e familiares, tomei a decisão de não entrar na disputa pela liderança do Partido Conservador. Estou muito grato a todos os meus colegas parlamentares e membros em geral que prometeram apoio”, escreveu, este sábado, no Twitter
O mais recente escândalo de Johnson foi a gota de água para os conservadores. A questão é porquê, dado que “todos os outros escândalos, em comparação, foram maiores”, diz Fonseca.
“Não temos dúvidas de que o apoio do Reino Unido continuará, mas a sua liderança pessoal e carisma tornaram-no especial”, disse o líder ucraniano.
A saída do Executivo de governantes britânicos, que se demitiram nas últimas horas, não é um problema, pois, segundo Boris Johnson, “há uma riqueza de talentos” na bancada parlamentar conservadora, com mais de 300 deputados.
Boris Johnson confessou que é normal “ter colecionado oponentes políticos” ao longo de uma carreira que, disse, “mal começou”, depois de ter sido confrontado no início do debate semanal na Câmara dos Comuns com o facto de 148 deputados terem votado contra si numa moção de censura, na segunda-feira.
Primeiro-ministro do Reino Unido enfrentou uma moção de censura por iniciativa de deputados do seu próprio partido, Conservador. Para já, resistiu. Mas a sua liderança é cada vez mais contestada.
Boris Johnson assume “plena responsabilidade” por ter participado nas festas em Downing Street durante confinamento, mas defende que o país “deve seguir em frente”.
Este é mais um caso polémico dque pode manchar o governo britânico e do Partido Conservador.
A sua mulher, Sue Parish, reagiu à polémica afirmando que o marido “é uma pessoa amorosa” e admitiu sentir-se “muito embaraçada”.
O Partido Conservador está cada vez mais descontente com as tomadas de posição de Boris Johnson e a mais recente derrota nas eleições parlamentares parciais acentua essa posição.
Os trabalhistas sofreram uma derrota enorme, de acordo com as sondagens à boca de urna. Já os nacionalistas escoceses cresceram, reforçando a exigência por um referendo à independência.
Dono de uma sólida formação clássica, Boris Johnson vê em Londres a versão contemporânea da Atenas de Péricles e imagina-se a si próprio como um cidadão ateniense lutando contra o espectro de uma tirania.
Pela primeira vez, um primeiro-ministro britânico não é casado. Symonds, a companheira, é filha de um histórico do The Independent, sobreviveu a um violador em série e tornou-se num dos pesos pesados dos bastidores dos conservadores. É tudo menos o estereótipo de ‘loira platinada’ que pintam.
Boris Johnson venceu a corrida à liderança do Partido Conservador com grande vantagem. Apesar de o novo primeiro-ministro ter o apoio de cerca de 92 mil membros conservdores, enfrenta um país polarizado.