Na semana em que Cavaco voltou a uma iniciativa partidária para desancar o Governo e o PS e apoiar a liderança de Montenegro e o PSD como alternativa, Passos Coelho reuniu-se à mesma mesa com um grupo de apoiantes de sempre. Eleições antecipadas dentro de menos de um ano foi o menu político em cima…
A ideia não agrada a todos no PSD. Miguel Relvas, por exemplo, afasta liminarmente a hipótese: o regresso de Passos Coelho deverá ser nas presidenciais de 2026 e o seu papel na política não é ‘servir de lebre a Montenegro’.
“Era bom que se soubesse que haverá quem também não se conforma nem desiste de, no futuro próximo, colocar em cima da mesa a reversão desta decisão”, defende Passos Coelho
Passos Coelho não foi o ‘autor’ da bancarrota – foi uma vítima da bancarrota. Depois de assumir a chefia do Governo – e enquanto foi primeiro-ministro – sofreu uma contestação brutal, como nunca se tinha visto antes. E o responsável pela situação, o Partido Socialista, agiu nesse processo de uma forma muito pouco séria. Lamentável, mesmo.
Luís Montenegro ‘estreou-se’ como líder na rentrée social-democrata em Quarteira. Pedro Passos Coelho marcou presença, e disse não querer ofuscar, mas há quem fale no seu regresso.
Luís Montenegro não poupou críticas ao atual Governo e quis ressuscitar a esperança dos sociais-democratas e de todos os portugueses de um país melhor, e conta com o apoio de Pedro Passos Coelho, que deseja ao atual líder do PSD “a maior sorte do mundo.”
1999 Inaugurou-se há 23 anos a travessia ferroviária na Ponte 25 de Abril, em Lisboa, com a Fertagus a fazer a ligação desde Setúbal.
O antigo líder parlamentar de Passos Coelho vai colhendo apoios das distritais de norte a sul. Moreira da Silva não baixa os braços e procura capitalizar no ‘voto livre’ das bases do partido.
Inquirição vai decorrer no final de junho à porta fechada.
“Éum ponto em que todos os portugueses deveriam estar de acordo, mas admito que não estejam, deveriam estar de acordo que ele [Pedro Passos Coelho] enfrentou uma situação muito difícil de crise económica que se chamou crise da “troika””, disse o Presidente da República.