O virologista considera que as políticas de saúde devem agora centrar-se em “minimizar a disrupção e em proteger as pessoas vulneráveis”, em vez de procurar diminuir a intensidade da transmissão do vírus.
Macau vai testar mais de 650 mil pessoas no espaço de três dias por ter registado quatro casos positivos. 900 pessoas ficaram isoladas. O contraste é evidente com o ocidente, onde a abertura é uma realidade apesar de milhares de casos diários.
Um médico caiu das nuvens quando um amigo lhe perguntou se devia vacinar-se. Como era possível uma pessoa razoavelmente culta e informada ter aquela dúvida absurda?
“Não quer dizer que não apareçam casos muito raros, mas nós não nos podemos concentrar no raro e temos que agora olhar para o bem comum, que é desconfinar”, defende o especialista.
O arranque da campanha de vacinação é esperado em janeiro, mas os primeiros vacinados só deverão ter proteção três a quatro semanas depois. Grupos de maior risco deverão estar vacinados até ao final da primavera. Para o virologista Pedro Simas, é arriscado aligeirar medidas até março.