Na segunda-feira, as crianças começaram a creche. Mas, enquanto umas tiveram a gratuitidade assegurada – através do programa Creche Feliz –, milhares de outras ainda não conseguiram vaga. Outro problema é o pré-escolar. Os pais estão desesperados e a Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino Particular não percebe o atraso
Governo diz que vai apresentar em breve um diagnóstico sobre a situação do pré-escolar. Não há resposta na rede pública para a crescente procura e o setores privado e social estão pelas costuras.
E depois da creche? O Ministério da Educação não tem capacidade para receber crianças com 3 anos no pré-escolar.
A convocatória para a vacina de profissionais do ensino de pré-escolar, 1.º ciclo e da ‘Escola a Tempo Inteiro’ será realizada pelos serviços do Ministério da Saúde através de contacto telefónico ou SMS.
“Como é possível obrigar uma criança sem sono a estar num desconfortável catre durante horas sem fazer barulho?”
Dados foram divulgados pela Fenprof, que vê na não-realização de um rastreio à covid-19 dos funcionários e na dificuldade no cumprimento das oreientações da DGS as principais razões para mais pais não colocarem as crianças nos jardins de infância.
Terceira etapa do desconfinamento arranca esta segunda-feira com muitos de regresso ao trabalho.
Criação de circuitos específicos para circulação, definição de áreas de isolamento e medidas sanitárias semelhantes às das creches.
Apesar deste ser o plano inicial do Governo, tudo irá depender da evolução da covid-19 no país.
“Há consequências da privação de sono na saúde das crianças em idade pré-escolar”, sublinha o partido.
Ministério da Educação destaca ainda o rácio de pessoal não docente
A “privação da sesta e a não realização do total de horas de sono diárias são uma problemática na prática clínica pediátrica e motivo de preocupação para os pediatras e médicos de família assim como para as respetivas famílias”
O primeiro-ministro defendeu hoje que é preciso alargar a rede do pré-escolar e considerou preocupante a menor procura de cursos superiores de áreas tecnológicas, num discurso em que contrapôs a “chamada salsicha educativa” à qualidade do ensino.