Na segunda-feira, o primeiro-ministro garantiu no parlamento que, se o ‘hub’ de Lisboa e a “função estratégica” da TAP não forem assegurados, a privatização da companhia aérea não avançará.
Chefe de Estado lembra que já tinham sido pedidos esclarecimentos complementares, mas que há três questões que “infelizmente” não ficaram claras nas respostas do Governo.
O ministro afirma que o verdadeiro valor da TAP sairá reforçado com a escolha da localização do novo aeroporto.
António Costa e Pedro Nuno Santos têm versões diferentes em relação à necessidade de alienar já a companhia aérea. E os sindicatos alertam para as vantagens e os riscos dos potenciais interessados.
Luís Montenegro reiterou duras críticas à forma como o processo da TAP foi conduzido
Há pelo menos três interessados na alienação da empresa. Ao Nascer do SOL, Sérgio Palma Brito lembra que ‘este Governo opta por uma venda direta como o de Passos Coelho em 2015’.
O chefe de Estado sublinha que o que está previsto na lei “é mais duradouro, é mais forte” e o que está no caderno de encargos tem uma força meramente “administrativa”.
Presidente executivo e do conselho de administração da TAP, Luís Rodrigues já disse que era “um grande defensor da privatização” da companhia aérea, acreditando que o processo “vai correr bem”.
CEO da TAP admite ser um “grande defensor da privatização”.
Diploma que enquadra venda da companhia aérea será aprovado pelo Governo no Conselho de Ministros de 28 de setembro.