Talvez o relacionamento entre um professor e um aluno mais conhecido seja o de Emmanuel Macron e BrigitteTrogneux. No entanto, há muitos outros casos. Desde aqueles que correram bem, passando por aqueles que não vingaram e por outros que tiveram um percurso acidentado.
O horário dos professores é de 35 horas semanais, contudo, em média, os docentes do 2º e 3º ciclos, assim como os do ensino secundário, trabalham na totalidade 50 horas e 15 minutos.
A consequência desta realidade são as disparidades nos resultados educativos
Medida abrange professores que residam a mais de 70 quilómetros da escola onde ficam colocados.
Semanalmente, as escolas procuram professores para ocupar cerca de 700 horários que vão surgindo, em regime de substituição, e, em média, conseguem fazê-lo entre duas a três semanas.
Um estudo realizado em 2021 pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) e pela Nova School of Business & Economics alertou para a necessidade urgente de recrutar mais professores, prevendo a falta de 34.500 docentes até 2030 se não fossem tomadas medidas.
Objetivo é “resolver o tema das necessidades de professores para os próximos anos”.
Reforma profunda no sistema de ensino? Maior aposta nos manuais digitais, reduzindo os livros em papel? Carlos Oliveira, CEO da Fundação José Neves, quer disrupção. Margarida Mano, vice-reitora da Universidade Católica, defende maior foco nos alunos e professores e não prescinde dos livros em papel.
Deve ser feita uma reforma profunda no sistema de ensino? Sim ou Não?
Socialistas já tinham anunciado a sua posição, recordando que existem mecanismos, recentemente aprovados pelo Governo, de aceleração da progressão na carreira.
Estagiário passa a ganhar o mesmo que um professor no 1.º escalão da carreira.
João Costa considera que “qualquer situação de um aluno a quem falte um professor é de intervenção prioritária”.
Na terceira reserva de recrutamento, que terminou hoje, foram pedidos professores para 3.445 horários, dos quais foram ocupados 2.528.
João Costa diz que os cartazes polémicos são “feios em termos estéticos” e que “a maior parte dos professores não se reveem” neles.
Nuno Melo destaca “sucessivos falhanços do PS” com professores.
O presidente do PSD deixou uma “palavra de incentivo” aos alunos.
Temos uma educação baseada em modelos do século XVIII, com professores do século XX e alunos do século XXI.