Dia da greve coincide com a intervenção do ministro da Educação, João Costa, na Assembleia da República, em defesa da proposta orçamental para o setor no próximo ano.
Homem terá mandado alunos ficarem deitados para “efetuarem exercícios de respiração”, tendo acariciado uma aluna, com as luzes apagadas.
Sindicato dos professores exige a correção de “abusos e ilegalidades” nos horários de trabalho.
Além da falta de professores, há também falta de funcionários, sendo que, no 1.º ciclo, há diretores a pedir aos professores que fiquem a tomar conta das crianças durante os intervalos.
Os dirigentes Filinto Lima e Mário Nogueira, assim como os professores Tiago Leitão e Alberto Veronesi, refletem acerca do ano letivo que arranca esta semana.
“A lei prevê que até final de janeiro sejam definidas as vagas para progressão do pessoal docente”, diz.
Só mesmo quem tem um mestrado em ensino nas várias áreas do saber vai poder ingressar na carreira de professor.
Segundo o secretário-geral da Fenprof, durante este ano civil deverão reformar-se “mais de três mil docentes”.
“Não estou a dizer que vai ter de ser feita, e oxalá que não seja preciso, porque a melhor forma de luta é aquela que não foi preciso realizar, porque é sinal que houve respostas para resolver os problemas”, alertou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof.
Este ano, o número de reformas de professores já atingiu as 1416, o maior número dos últimos nove anos.
“Ao longo do ano letivo, foram colocados cerca de 27 mil horários em substituições, portanto 27 mil profissionais disponíveis em diferentes momentos”, indicou João Costa, ministro da Educação.
Catarina Martins exigiu que o Governo tome medidas para garantir que alunos não voltam a ser afetados.
Há menos 11.800 alunos sem professor do que havia em abril.
Esta medida entra em vigor já no terceiro período deste ano letivo.
Sindicatos reúnem-se esta quarta-feira com o ministro da Educação, com propostas em cima da mesa para resolver a crise da falta de professores.
A FDUL recebeu 70 denúncias de assédio e discriminação. 50 foram consideradas casos de assédio em contexto pedagógico.
Ex-dirigente alerta para rutura no ensino do 7.º ao 12.º ano.
Estavam a concurso na contratação de escola 489 horários até ao dia 2 de fevereiro.