Direita aponta falta de coragem ao primeiro-ministro. Esquerda cautelosa, não se pronuncia sobre a polémica e pede soluções.
Na véspera do Congresso, Luís Montenegro arruma rioísmo da liderança da bancada parlamentar do PSD e Miranda Sarmento é o candidato escolhido para suceder a Paulo Mota Pinto.
Costa diz que não conhecia existência do despacho. Sobre atuação de Pedro Nuno santos lembra que “até os políticos são humanos”.
Rio defende que Marcelo deve forçar demissão se Costa não tomar a iniciativa.
Primeiro-ministro afirma que tem de ser debatido com oposição e quer ouvir líder do PSD “assim que possível”.
Na moção ao Congresso, a estrutura defende a criação de uma nova Lei das Finanças Locais.
Está tudo fechado em copas e os sociais-democratas aguardam pelas surpresas que o novo líder deverá revelar no Congresso do próximo fim de semana, no Porto.
Tanto da esquerda como da direta da bancada do Parlamento, os partidos não acreditam que o plano de contingência apresentado pelo Governo resolva os atuais problemas do Sistema Nacional de Saúde, ao apontarem uma reforma para este setor, que foi “abandonado à sua sorte” e em “colapso”
Sete projetos-lei do PSD, Chega, IL, PCP, BE e PAN (dois), para alterar o regime de financiamento dos partidos políticos e das campanhas eleitorais, serão debatidos hoje na Assembleia da República.
Ex-Presidente defende que SNS devia ser alvo de “reestruturação” e avisa que verbas comunitárias devem ser aplicadas “de forma inteligente”.
Requerimento para audição urgente da Liga Portuguesa dos Bombeiros foi apresentado pelo PSD.
A proposta do Chega para um referendo sobre o tema foi chumbado com votos contra de PS, IL, PCP, BE, PAN, Livre e alguns deputados do PSD.
Afinal, o 40.º Congresso do PSD, que estava marcado para o Coliseu do Porto, vai decorrer no Pavilhão Rosa Mota, de 1 a 3 de julho. Os burburinhos sobre quem ocupará os lugares da direção são o tema central.
Porque hoje em dia, o PSD não tem apenas a responsabilidade histórica de combater o PS. Também a sua história exige que lidere a oposição, ameaçada pelo populismo do Chega e o liberalismo inteligente de Cotrim de Figueiredo.
Para um Governo que andou ‘em roda livre’ durante demasiado tempo, Montenegro promete um escrutínio ‘aditivado’. Ou nos enganamos muito, ou acabou a ‘santa vida’ do PS…
Começou a transição da pasta. Luís Montenegro terá a tarefa de reorganizar um PSD com um reduzido espaço político, a perder força no PPE e com ‘feridas’ eleitorais em concelhos vitais, como Oeiras. Hugo Soares será secretário-geral.
Para o antigo chefe de Estado, o futuro do PSD passa por ele se dirigir “a todos aqueles eleitores que não estão satisfeitos com a forma de governar do PS”.