A Ucrânia pode ficar sem acesso ao mar, ou até partida ao meio, caso russos subam o Dniepre. Mas nem na russófona Kharkiv, o Kremlin encontrou o apoio esperado, e civis preparam-se para resistir com tudo ao assalto a Kiev.
A informação foi avançada pelo porta-voz da presidência turca, que ainda disse que vai apelar ao fim da guerra ao Presidente russo.
Enquanto Zelensky pede que a NATO imponha uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia, a Casa Branca recusa, sabendo bem que isso causaria uma guerra entre potências nucleares.
Enquanto o conflito armado decorre no terreno, no mundo virtual “exércitos de voluntários” realizam ataques às duas frentes.
Os meios de comunicação russos estão a transmitir versões ‘alternativas’ da guerra, diz a BBC.
As tropas de Putin têm evitado tomar de assalto grandes cidades ucranianas. O combate urbano “é a pior coisa, pode-se levar um tiro vindo de qualquer sítio”, diz ao i o major general Carlos Branco.
Em 1939, a Polónia tinha sido impiedosamente dividida entre a URSS e a Alemanha nazi; isso incluiu a província de Kresy, que agora está na região ocidental do estado-nação da Ucrânia. Dentro desta província vivia uma grande minoria de etnia ucraniana que não resistiu ao avanço nazi em 1941.
Itália e França são alguns dos países penalizados por este embargo ao sistema de pagamentos. Mas não há dúvidas: “Será mais expectável que bens de luxo sejam mais penalizados que bens de necessidade básica”.
Tribunal Penal Internacional abre investigação a crimes de guerra e contra a humanidade na Ucrânia. Praça central de Kharkiv arrasada, Kiev em alerta.
Presidente ucraniano falou à União Europeia, num discurso emotivo, e sublinhou que o país está a lutar pelos seus direitos e liberdade. Apesar da tragédia humana, o presidente acredita que o país está a “dar vidas por valores, por liberdade, pelo desejo de ser livre”.
Putin, a falar ou assinar, está como alguns dirigentes muçulmanos, cuja credibilidade é zero. Tardará muito, e terá de fazer muito, para a recuperar, pessoalmente e ao nível do seu país. Ainda por cima, no seu excesso de retórica, tornou-se irrelevante. Tal e qual como as outras picaretas falantes.
Agora o mais difícil será os 500 milhões de euros em armas chegarem às tropas ucranianas.
Kharkiv foi devastada por mísseis, enquanto os russos se dedicam a cercar as cidades do leste. Zelensky está tão decidido a resistir que ordenou a libertação de presos que queiram combater.
Reservas elevadas de dólares e recurso a intermediários são alguns dos entraves apontados pelos economistas contactados pelo i face às sanções impostas pela UE, EUA, Reino Unido, Canadá e mais recentemente Japão. Em cima da mesa estão ainda medidas destinadas aos “oligarcas russos”.
A Polónia, a Hungria, a Moldávia e a Roménia são os principais destinos deste fluxo de refugiados.
Apesar de algum ceticismo por se encontrar num território aliado da Rússia, o Presidente da Ucrânia concordou em enviar uma delegação para a Bielorrússia para negociar com a Rússia o descalar do conflito armado.
Num texto publicado no Telegram, Machado nega apelo à violência e diz que eventual ataque será “da responsabilidade de Putin e do PCP”.
Kremlin diz que Putin mandou suspender operações militares na sexta-feira em antecipação a conversações com Kiev.