Lembra um episódio de uma série satírica americana, South Park, em que brancos realizam testes genéticos para encontrar antepassados que tenham sido massacrados – e assim passarem de culpados a oprimidos pelo sistema.
Com mais um ano letivo em clima de pandemia a terminar, alunos e professores sentem-se felizes por voltar ao ensino presencial, no entanto consideram que nem tudo correu bem.
Notas nos exames subiram, mas as escolas públicas continuam sem liderar a tabela.
Dirigentes associativos veem os rankings como um processo pouco democrático que veio, em tempo de pandemia, acentuar ainda mais as desigualdades.
Para José Vítor Pedroso “há uma necessidade de transparência de todo o sistema”
Harvard mantém o primeiro lugar entre as 100 universidades do mundo com maior prestígio pelo sexto ano consecutivo.
Já foi ministro da Educação, no Governo de Durão Barroso, e defende os rankings das escolas por terem dados estatísticos essenciais. Mas alerta que é preciso ver para lá dos números e fazer uma análise social mais aprofundada.