A presidente do BCE esteve em Portugal e os alertas deixados não foram animadores. Especialistas ouvidos pelo Nascer do SOL analisam o discurso e defendem o que esperar daqui para a frente.
Inflação a disparar, os preços da energia e do gás também foram os principais impactos da guerra. Aliado a isso há que contar com a crise nos cereais, com aumento das taxas de juro e volatilidade da bolsa e não só. Economistas ouvidos pelo i fazem o balanço económico deste último ano e acenam com o que…
O principal desafio, cujos efeitos são globais, é a evolução dos preços, diz a Crédito y Caución.
Primeiro anunciou que seria desejável uma redução do IRC, depois falou que a economia irá abrandar no quarto trimestre, acenando com um cenário de recessão, mas remetendo dados para Fernando Medina. Ministro das Finanças não gostou. Pediu contenção e não quer ver questões debatidas “na praça pública”.
BCE diz que subida das taxas de juro é possível. Centeno pede “calma” e analistas explicam ao i as consequências de uma possível subida.
Em consequência deste contexto, o estudo aponta para que Portugal registe um aumento de 15% do número de insolvências em 2020, e de 15% em 2021. Em comparação com 2019, estes números representam uma subida de 33%.
Fundo Monetário Internacional tem revisão mais negativa face aos números divulgados em abril.
Entidade liderada por David Malpass diz que esta será a recessão mais profunda desde a II Guerra Mundial, caso as previsões se confirmem.
David Malpass alertou ainda para a falta de fundos para os mais pobres.
Previsões da Comissão Europeia são mais otimistas do que as do FMI, mas analistas contactados pelo SOL garantem que tudo vai depender da disponibilidade financeira e da normalização dos níveis de consumo.
As previsões da Comissão Europeia são mais otimistas do que as do Fundo Monetário Internacional (FMI), partilhadas no mês passado.
Economistas traçam quadro pessimista para a crise económica resultante da pandemia covid-19. E será pior para os países periféricos, como Itália e Portugal.
Produção petrolífera abaixo do esperado está na base das previsões em baixa. Economia angolana deverá crescer 1,2% em 2020 e 3% em 2021. O que é insuficiente para sair da crise económica profunda em que o país mergulhou.
O maior desafio que o Governo português terá na próxima legislatura será o problema do crédito fácil e da tentação de seguir o padrão alemão – aquilo que eu chamaria ‘a tentação de Sócrates’: seguir as facilidades europeias ou manter o rigor orçamental e aumentar ainda mais a divergência do nível de vida dos portugueses…
Hans-Joachim Böhmer, diretor-executivo da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã (CCILA), esclareceu que uma eventual recessão alemã terá um impacto “pequeno” em Portugal.
Em março, no Brasil, 58 milhões de pessoas tinham dívidas em atraso.
A Economist Intelligence Unit (EIU) reviu em baixa a previsão de evolução da economia brasileira.