Célebre em vida, venerado por Van Gogh, Rembrandt é considerado o mestre dos mestres, o príncipe dos pintores. Um dos seus 40 auto-retratos pode ser visto na Gulbenkian até setembro.
Ao longo da sua vida, o pintor holandês produziu mais de 300 pinturas, tendo-se dedicado bastante ao desenho de si próprio: 40 das suas produções são precisamente autorretratos.
O que aconteceu às pinturas que adornavam os seus maravilhosos palácios e museus? Às obras-primas de Giorgione, Rubens, Rembrandt, Velázquez e Van Dyck? Teriam também elas sido transformadas em cinzas, tal como as maravilhas arquitetónicas?
Pela primeira vez na história do Museu Gulbenkian a arte contemporânea é convidada a entrar. O Tempo, Passado e Presente, de Paula Rego, é a obra responsável pela mudança e, ao lado de Figura de Velho, de Rembrandt, inaugura hoje a iniciativa Meeting Point (patente até 21 de Setembro).