Após escapar do genocídio do Ruanda, o senhor da guerra tutsi Bosco Ntaganda tornou-se um dos líderes das milicias que disputam a região congolesa de Ituri, rica em minérios.
França investiga a sua cumplicidade com o massacre e os órfãos ainda procuram as suas famílias
O Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR), condenou no sábado 61 controlos militares, políticos e religiosos pelo assassinato de 800 mil pessoas, em cem dias de violência atroz em 1994, numa batalha entre hutus contra tutsis e moderados tutsis.
O chefe dos serviços secretos do Ruanda, Emmanuel Karenzi Karake, acusado de genocídio pela justiça espanhola, foi detido no sábado em Londres, ao abrigo de um mandado de detenção europeu emitido por Espanha, informou hoje o governo britânico.