Um hidroavião que se afundou na albufeira do Alto Rabagão, há 25 anos, foi finalmente retirado do local.
Mini-entrevista a Rui Garrido, Presidente da ACOS- Agricultores do Sul e da Comissão Organizadora da 38.ª Ovibeja, que arranca esta quinta-feira.
IPMA prevê resto do mês frio e chuvoso, mas não deve chegar para acabar com a seca.
Em Beja, as chuvas de março não conseguiram melhorar a situação de seca na região. “O que choveu foi pouco para repor as pastagens”.
Ano hidrológico deixou este mês de ser o mais seco de sempre para ocupar o terceiro lugar, revela ao i vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente. “Estamos mais tranquilos mas temos de continuar vigilantes, economizar água e tornarmo-nos mais eficientes, porque o futuro nos reserva menos água”, sublinha Pimenta Machado.
Recuperação já se nota mas é mais lenta do que no Norte.
Há muita água para recuperar nas albufeiras e esta semana a APA impôs o fim da produção elétrica em mais uma barragem do Norte. Precipitação de março dá melhores perspetivas e, ao que o Nascer do SOL apurou, situação será reavaliada em abril. No sul não se espera melhoria.
A hipótese de transvases do Norte para Sul foi relançada pelo bastonário dos Engenheiros, mas na passada semana, num encontro a Norte, mereceu cartão vermelho, surpresa e cautela: ‘Numa crise, quem vai decidir entre a vinha do Douro e a laranja e milho do Alentejo?’. Tema promete guerra.
O ministro indicou que o sul já sente a escassez de água e que no norte, tendo mais disponibilidade, ela é “cada vez mais rarefeita”, sendo esta a realidade a que os portugueses se têm de habituar.
Os agricultores receiam que a situação da seca se agrave nos meses de calor.
Maior investimento está previsto para o Algarve, mas também em Lisboa, sabe o Nascer do SOL, vai começar reaproveitamento de 1200 m3 de águas residuais na rega do Parque das Nações.
Em seca extrema, foi a primeira região a ter esta semana uma reunião para avaliar novas medidas. Autarcas anunciam esta sexta-feira decisões.
O ministro dos Negócios Estrangeiros vai ser ouvido pelo órgão que está a substituir o plenário.
Espera-se chuva em março e em abril, mas com défices, diz ao i IPMA, que considera cenário mais provável o agravamento da seca durante a primavera.
Esta decisão poderá avançar conforme as medidas que serão tomadas a partir desta quarta-feira.
IPMA revelou ontem que 91% do território já está em seca severa ou extrema. Até dia 15 de fevereiro choveu apenas 7% do normal.