O sindicato reivindica um horário de trabalho de 35 horas semanais, regulação dos turnos, amento salarial para quem trabalhar por turnos, pagamento do regime de prevenção, aumento das compensações das chamadas horas penosas (noites, fins de semana e feriados), subida salarial de 10%, aumento do subsídio de refeição e 25 dias de férias.
O pré-aviso de greve previa os serviços mínimos a “prestar em situações impreteríveis”, como urgências, cuidados intensivos, bloco operatório, com exceção das cirurgias programadas, hemodiálise e tratamentos oncológicos.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) exigiu, numa carta dirigida ao Ministério da Saúde, o levantamento das horas extras até 31 de outubro e o respetivo plano de pagamento.
A atualização foi mais baixa do que o esperado para o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, que pedia um aumento de 3,5% para todos os enfermeiros.
Segundo o sindicato, o Governo de António Costa não abriu “um único concurso para aumentar” o número de enfermeiros “nos cuidados de saúde primários”.
Estes montantes, que podem atingir os 1950 euros, terão que ser devolvidos no prazo de um ano e meio.
O SEP alertou ontem que o hospital tem uma “falta de enfermeiros estrutural”, a propósito dos dois dias de greve da classe no hospital.
Em causa está a não concretização dos compromissos assumidos pelo Ministério da Saúde
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) anunciou hoje uma greve nacional para os dias 24 e 25 deste mês, contra a exaustão dos profissionais e pela contratação de mais colegas.