A base naval de Tartus e a base aérea de Hmeimim, ambas localizadas na costa do Mediterrâneo, são os únicos postos militares oficiais da Rússia fora dos territórios da antiga União Soviética
A responsável admitiu terem sido feitas “descobertas preocupantes” sobre o que resta do programa de armas químicas do regime de Bashar al-Assad
Houve “muito menos sírios [que] solicitaram asilo durante o primeiro semestre de 2025”, segundo a Agência da União Europeia para o Asilo.
Após a queda de Bashar al-Assad, a Síria voltou a mergulhar no caos e o novo governo tem dirigido ataques contra minorias. A UE compromete-se a ajudar o povo sírio, mas encontra-se perante uma decisão complexa.
Síria continua a ser, desde 2013, o principal país de nacionalidade dos requerentes de asilo na UE
Após a queda do Regime de Assad em dezembro de 2024, houve esperança quanto a um futuro de estabilidade na Síria. Porém, os acontecimentos da última semana provam o contrário, com cerca de um milhar de mortos e perseguições a minorias étnico-religiosas.
A cidade de Manbij, no nordeste da província de Alepo, tem sido palco de uma violência extrema, cujos atos continuam mesm depois da queda do Presidente Bashar al-Assad, em dezembro do ano passado.
Estima-se que a Turquia esteja a acolher mais de três milhões de refugiados que fugiram do país desde 2011 quando começou uma guerra civil que terminou em dezembro
Vimos ainda os restos da grandeza do passado, antes de nos despedirmos de vez do deserto sírio. A decadência espalha-se, e onde nós contemplámos ruínas outros verão apenas areais solitários. Um viajante do futuro, vindo de muito longe, poderá enterrar os pés na areia, e enrolar-se numa bandeira que em tempos representou a Síria. Irá…
O desenvolvimento das nações não depende nem das riquezas naturais nem dos governantes: depende do povo. É isso que a História nos ensina e os exemplos são inúmeros
Só em Damasco e arredores, 55 pessoas foram mortas pela detonação destes “restos de guerra”, incluindo oito crianças e cinco mulheres
Com a queda de Assad, o vácuo de poder criado num país altamente fragmentado alimenta as preocupações. Ainda assim, parece existir esperança.
As ditaduras no mundo árabe têm sido uma constante. A sua queda acaba por ser inevitável, independentemente dos fatores que a ela conduzam, e os países acabam por mergulhar no caos e na instabilidade sem perspetivas de um futuro estável.
Cristãos na Síria estão em risco e com medo. Guerra, perseguição religiosa, pobreza e autoritarismo forçaram a sua fuga, sendo hoje apenas 3%. Forças rebeldes jihadistas agora no poder relembram o pesadelo recente e o medo voltou.
Bashar al-Assad caiu e a Síria entra numa nova era. Um jogo complexo de interesses de vários intervenientes entra numa nova etapa, com Israel e Turquia a digladiarem-se pelo aumento de influência regional.
O politólogo tem “grandes dúvidas que haja salvação para a Síria nas mãos destes grupos terroristas” e diz que o HTS vai mudar a antiga ditadura por uma outra ainda mais grave
A rapidez do golpe rebelde foi surpreendente. Ainda assim, uma análise dos antecedentes e da conjuntura mostra que o colapso do regime de Assad era apenas uma questão de tempo.
A dinastia Assad chegou ao fim, 53 anos depois. Rebeldes lançaram operação-relâmpago e a Síria vira a página. Porém, seguem-se tempos de incerteza.
Portugal vai aguardar até que a CE se pronuncie sobre uma proposta apresentada por Lisboa e Berlim para coordenar a resposta europeia e evitar discrepância que possam levar a “movimentos secundários”