Deputada do PS que elaborou o documento diz que quis evitar “contaminação” do relatório. Nome de Frederico Pinheiro é mencionado apenas uma vez.
Propostas vão ser votadas na sexta-feira.
“Lendo a sua carta, percebo que não pretende qualquer esclarecimento, mas tão só fazer combate político ao Governo, ainda que à custa do Sistema de Informações da República Portuguesa [SIRP]”, escreve o primeiro-ministro, numa carta/resposta ao líder social-democrata, a que a agência Lusa teve acesso, e que também foi enviada ao Presidente da República.
O líder da Oposição escreveu uma carta ao PM em que não deixa margem para dúvidas: ou há demissões no Governo e nas ‘Secretas’ ou quebra-se um consenso de quase 50 anos e o PSD deixa de partilhar com o PS a confiança nos Serviços de Informação. Uma cópia da carta seguiu para Belém.
O Secretário de Estado frisou que o reporte ao SIS foi feito pela chefe de gabinete de João Galamba, Eugénia Correia, “sem nenhuma orientação ou autorização do ministro”, que foi informado “apenas em momento posterior”.
Marcelo desmente Costa e Costa desmente Galamba. A novela continua em torno da nebulosa participação ao SIS a 26 de abril.
“Somando um mais um dá para perceber quem foi o alguém que contactou o Presidente da República no dia 29”, afirmou o chefe de Estado.
PS e PCP votaram contra. Só Chega e IL votaram a favor.
Eugénia Cabaço – a chefe de gabinete que o país conheceu na CPI – foi aluna de excelência da Faculdade de Direito, está no Governo há 30 anos e tem relações estreitas com o SIRP.
Propostas apresentadas pelo Chega e pela Iniciativa Liberal vão ser debatidas em conjunto.
Chega e Iniciativa Liberal já apresentaram propostas para criação de uma CPI sobre secretas. Sociais-democratas também não descartam iniciativa potestativa.
Primeiro-ministro afirma que “há pouco conhecimento” do que é o SIS e que esta era uma “operação corriqueira”.
João Galamba disse que naquela noite, além de os outros membros do Governo que já tinha citado, falou também com o MAI.
O ministro das Infraestruturas está a ser ouvido, esta quinta-feira, na comissão de inquérito à TAP. João Galamba é confrontado com as versões contraditórias apresentadas pelo seu ex-adjunto Frederico Pinheiro e a sua chefe de gabinete, Eugénia Correia Cabaço, cujas audições duraram mais de 12 horas. Acompanhe em direto. O que tem o governante a…
Manifesta-se disponível para “prestar esclarecimentos” mas faz ressalva sobre “dever de sigilo”.
Nota da PGR não faz referência direta ao SIS, mas pode concluir-se que também a atuação dos serviços de informação está a ser alvo da investigação, pois está relacionada com os acontecimentos ocorrido no ministério.
Elemento que se identificou como sendo dos serviços de informação disse ao ex-adjunto de Galamba que estava a ser “pressionado de cima” para recuperar o computador.
Catarina Sarmento e Castro revela que conversa foi “curta” e que teve o único objetivo de fazer a ponte com a Polícia Judiciária.
Em causa estão os fundamentos legais para a intervenção do SIS na recuperação do computador do ex-adjunto do ministro das Infraestruturas, Frederico Pinheiro. SIRP considerou que atuação não foi ilegal.