Presidente do conselho de administração do Hospital de São João ainda não terá respondido oficialmente.
Manuel Pizarro vai pôr em marcha nova direção executiva do SNS, que já tinha defendido que devia ficar na região com maior eficiência em termos de saúde – leia-se o Norte. Oposição não aplaudiu escolha, mas Convenção Nacional de Saúde sim. Defende cooperação virtuosa entre público e privado, com regulação.
Marta Temido afirmou que a “direção executiva do SNS visa responder àquilo que se revelou um papel essencial no combate à pandemia, a necessidade de uma melhor coordenação operacional das respostas assistenciais”
O encerramento do bloco deve-se à falta de médicos.
O sucesso do plano de vacinação deu-lhe carta branca para ser reconduzida no cargo, num Governo de maioria absoluta. Contudo, neste verão, o encerramento de várias urgências de obstetrícia exposto pela falta de especialistas para preencher as escalas de férias, foi mais água para um copo já a transbordar de problemas.
Um ministro da Saúde tem de ter em conta todos os recursos públicos e privados que existem no país – sendo capaz de os articular para tirar deles o máximo rendimento. E isso Marta Temido nunca fez.
Presidente da República voltou a sublinhar que aguarda a proposta de exoneração de Marta Temido e da sua substituição no Ministério da Saúde.
Entre a apresentação do novo estatuto e a justificação do recuo, em 40 anos, da mortalidade materna, a ministra ainda terá duas longas semanas pela frente.
O SNS está bem posicionado em diversos rankings internacionais. No entanto, continua a debater-se com diversos problemas, como o aumento da mortalidade infantil ou a emigração de profissionais de saúde.
Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, aponta pecados como “uma permanente dissociação da realidade” ou o facto de ter dito “que tinha contratado milhares de profissionais de saúde”.
A morte de uma grávida morre que sofreu uma paragem cardiorrespiratória em transferência hospitalar em Lisboa levou à demissão da Ministra da Saúde. Fragilidades já eram evidentes mas este caso deixou a nu os problemas do setor, admitem ao i politólogos.
“Diria que era uma demissão expectável (…). A dificuldade de diálogo que foi acumulando com os diferentes intervenientes acabou por ditar esta demissão. Diria que era expectável que viesse a acontecer, mas não esperávamos que fosse já”, afirmou o responsável, à agência Lusa.
Alerta é de Eugénio Rosa e lembra que Portugal ainda tem verbas por utilizar do Portugal 2020 e utilizou uma pequena percentagem do PRR.
A IL acusou o Governo de dificultar “o acesso a informação” de interesse público.
Em comunicado, o STEPH acompanha “com enorme preocupação as várias situações de atrasos no envio dos vários meios de emergência médica”, fazendo referência ao problema relatado por Sérgio Costa, presidente da Câmara Municipal da Guarda, que acusou o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) de falhar no socorro a um ferido durante um incêndio, na noite de sábado.
Num verão marcado por declarações de escusas de responsabilidade, os médicos que aceitem fazer mais de 150 horas extra têm de assinar compromisso de que farão pelo menos mais 96 para receber 70 euros/hora.
Abriram mais vagas do que candidatos mas 282 novos médicos não ficaram a trabalhar no Serviço Nacional de Saúde
Tem 40 anos, é neurologista no S. José e foi um dos rostos da luta pelo direito à eutanásia. Está na corrida a bastonário dos Médicos. Quer criar uma frente de defesa do SNS e abrir caminho a uma nova geração.