O SPAC recorda que, após ultrapassar o limite anual de 1500 horas de trabalho, um piloto de helicóptero de emergência médica fica legalmente impedido de voar por motivos de segurança, estando ainda sujeito a contraordenações muito graves caso não cumpra a legislação.
“Uma privatização bem-sucedida e transparente da TAP SA, que assegure objetivos estratégicos para Portugal, como a manutenção do hub de Lisboa, e que possa fazer da TAP um player ainda mais relevante da aviação mundial é o que o SPAC sempre tem defendido. Esperamos que seja isso que venha a acontecer”.
“O novo AE estabelece condições de trabalho unificadas para os pilotos dentro do grupo TAP, algo que não se verificava desde a aquisição da Portugália pela TAP em 2007”, revela a estrutura sindical.
Estes são “valores que gestão não divulga, a tutela não vigia e os contribuintes pagam”, acusa o sindicato.
SPA diz que prestação de serviços externos terá custo de oito milhões de euros, “perfeitamente evitável”.
Representantes dos vários sindicatos da TAP reuniram online com o ministra das Infraestruturas e com a CEO da companhia aérea.
96% votaram a favor da proposta.
“Os Pilotos, reunidos em assembleia geral, decidiram pela continuação da direção e do conselho fiscal do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), rejeitando a moção de destituição”, anunciou o sindicato em comunicado.
Esta AG surge na sequência do acordo de emergência assinado, em fevereiro, entre Governo, TAP e SPAC, que prevê cortes temporários nos salários até 2024, superiores aos das restantes categorias profissionais e aos dos próprios pilotos da Portugália (representados pelo SIPLA).
Sindicato dos pilotos acusa TAP de ter alternado “entre um comportamento autista e uma postura de interação”.
Face à divisão notória no seio dos pilotos da TAP – e perspetiva de um chumbo –, o SPAC decidiu adiar a votação para sexta-feira, dia 26. Entretanto, o Sindicato Independente de Pilotos da Aviação (SIPLA), que representa os pilotos da Portugália, aprovou com cerca de 90% o acordo de emergência acordado com Governo e empresa.
O documento prevê a saída da empresa (por despedimento ou rescisão por mútuo acordo) de quase 200 pilotos e a transferência de quase outros 200 para a Portugália. Segundo o nosso jornal apurou, o acordo prevê a rescisão de 198 pilotos, a transferência de 190 e ainda a reforma de outros 70 trabalhadores.
Tal como o Nascer do Sol adiantou em primeira mão, Governo, TAP e plataforma de oito sindicatos fecharam acordo. Fonte próxima do processo de negociação entre Governo, TAP e sindicatos que representam os trabalhadores de terra garantiu ao i que “se chegou a um texto que as partes consideram aceitável”.
O sindicato considera a gestão de voos da TAP “incompreensível” do ponto de vista comercial e económico e acrescenta que outras companhias aéreas têm aproveitado para operar ligações entre Portugal e destinos onde existem comunidades emigrantes.
O sindicato dos pilotos o dedo ao ministro Pedro Nuno Santos. “As intervenções públicas do senhor Ministro das Infra-estruturas e Habitação e as informações divulgadas pelo ministério têm estimulado esta campanha de desinformação que em nada contribui para a credibilidade e estabilidade da TAP”, lê-se em comunicado.
A retoma ‘racional em termos operacionais e económicos’ da transportadora pode obrigar a TAP a ‘abrir os cordões à bolsa’, pagando um salário extra aos pilotos da TAP, S.A. em 2021. Em causa, está um acordo de 2018 assinado entre comissão executiva de Antonoaldo Neves e SPAC.
Desde segunda-feira foram já cancelados mais de 30 voos
O Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil (SPAC) poderá avançar com novas greves.
O consultor do Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil (SPAC), Paulo Rodrigues, decidiu revogar o contrato que tinha com aquela instituição, mantendo-se em funções “graciosamente”, segundo comunicado do SPAC enviado hoje aos pilotos, a que a Lusa teve acesso.