Mais do que lançar o navio de espelhos no seu caminho, no centenário do poeta que suportou todo um porto clandestino contra adversidades absurdas, lembramos ainda Cesariny como esse antagonista central face a uma cultura perpetuamente enlutada, aquele que melhor confrontou, sem se deixar devorar, esse buraco negro em que Fernando Pessoa e os seus…
No centenário do poeta, é bom lembrar como lhe devemos algumas das raras avenidas sem retrocesso que foram abertas no nosso idioma, e as suas imagens que riscaram em qualquer cela ou muro os horizontes mais esfuziantes, numa ânsia de escapar desta terra desolada que fez da língua que falamos uma das que hoje têm…
O “raro exemplo do período surrealista do artista espanhol” tem uma estimativa de venda entre 14 milhões de libras inglesas, o equivalente a 16,8 milhões de euros, e os 24 milhões, o equivalente a 28,8 milhões de euros.
Nome cimeiro do movimento surrealista português continua ativo aos 98 anos.
Tribunal quer material biológico do pintor para testar uma reclamação de paternidade.
A Antígona acaba de reeditar “Uma Faca nos Dentes”, reunião da obra de Forte, uma obra breve mas de um fulgor exemplar, que continua a defender-se “à dentada da vida proletária, aristocrática, burguesa”, como continua a dizer-nos que talvez se escreva hoje demais para fugir à evidência de que “ainda não há uma granada/ ainda…
Há 22 anos em Coimbra, livreiro diz que hoje esta é uma cidade em que as bibliotecas privadas estão à venda, e os livros saem dali para o resto do país
Deste poeta-pintor sempre se pôde esperar o inesperado. Figura maior do Grupo Surrealista de Lisboa, insurgiu-se contra o seu próprio nome, recusando uma identidade socialmente imposta para se assumir enquanto poeta, para viver livremente em poesia
Estreia hoje um diálogo entre dois vultos decisivos do nosso surrealismo, num desencontro assombrado que da vida passa ao cinema, com “As Cartas do Rei Artur” e o mais antigo e agora recuperado “Autografia”
À distância de mais de 30 anos do desfecho de uma «vidinha» intensa de enredos lusitanos já o autor de «Um Adeus Português» dava despacho ao seu epitáfio: «Aqui jaz Alexandre O’Neill/ Um homem que dormiu muito pouco/ Bem merecia isto»