PS ainda tentou, com a aceitação de um maior número de propostas dos comunistas, conseguir a sua abstenção.
Após a polémica com a versão preliminar do relatório fora apresentas 126 propostas de alteração, das quais foram aceites 48.
Contra tudo e contra todos, os socialistas tentam defender o indefensável e vão acabar a aprovar sozinhos o relatório de uma comissão de inquérito que todo o país acompanhou.
O caso Alexandra Reis é o que mais consta no relatório preliminar, que iliba o Governo de responsabilidades. Mas fala-se também de Neeleman, do processo de restruturação, dos fundos Airbus, entre outros.
Episódio entre João Galamba e Frederico Pinheiro não foi objeto de análise, mas documento diz que a “sua não inclusão não desvaloriza a sua pertinência ou relevância”, remetendo a questão para outras entidades. Também ausente no relatório está a reunião entre ex-CEO da TAP e deputados socialistas, assim como a questão da reprivatização da TAP…
É o relatório da discórdia. A deputada socialista Ana Paula Bernardo deixou de fora tudo o que podia comprometer o Governo.
Advogada da ex-CEO considera que o documento é pouco sério e feito à medida.
Paulo Moniz considera que PS não resistiu à tentação de fazer documento “à medida”.
Vê “com muita naturalidade” o regresso de Pedro Nuno Santos como deputado.
Deputada do PS que elaborou o documento diz que quis evitar “contaminação” do relatório. Nome de Frederico Pinheiro é mencionado apenas uma vez.
Prazo para apresentarem avaliações não foi divulgado.
Ainda não fizémos o luto do império e a TAP é o último resquício do império. Sanches Osório acha que não aproveitámos os quase 50 anos de democracia e continuamos sem perceber que de Espanha só podem vir bons ventos.
Com esta decisão, destacou Tiago Faria Lopes, há um “lado muito positivo da imagem, que não é quantificável”, visto que “os passageiros que compram o bilhete TAP voam na TAP, não há dúvidas sobre isso”, referiu.
Christine Ourmières-Widener disse que apenas lhe foi dito que a situação estava “complicada”.
Socialistas decretam fim dos tempos de crise e já anunciam ventos de mudança no horizonte. Os cofres estão cheios, a TAP já lá vai e o Governo volta ao business as usual.
“Nem é verdade que eu alguma vez tenha dito que não sabia de nada, nem é verdade que eu sabia de tudo”, disse Pedro Nuno Santos, que está Acer ouvido na CPI à TAP.
Para o economista, o modelo de crescimento que não gera valor acrescentado não permite melhorar a vida dos portugueses. E mesmo aplaudindo algumas medidas mostra-se contra o IVA zero, que tanto ajuda quem precisa como quem não necessita.
Deputado Paulo Moniz fala em “discrepância grosseira” e quer que MP avalie se houve ou não perjúrio do ministro