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  • O nacionalismo e a integração europeia

    Um dos impulsos ao avanço da integração europeia, após a II Guerra Mundial, foi a consciência de que a Europa não podia continuar económica e comercialmente retalhada, com a estreiteza dos mercados a impedir as suas indústrias de atingirem economias de escala. Ora a integração europeia está hoje ameaçada pelo recrudescimento dos nacionalismos. Um regresso…

    O nacionalismo e a integração europeia

  • A maçada da dívida

    A dívida pública portuguesa é a quinta mais alta do mundo, em percentagem do PIB. Apesar das intervenções do BCE, que compra essa dívida, travando a subida dos juros. Estes últimos pregaram-nos recentemente um susto, ao chegarem quase a 4 por centro a dez anos – nível que a DBRS considera perigoso; esta agência de…

    A maçada da dívida

  • Nuvens e sombras sobre o clima

    A poluição do ar mata prematuramente 467 mil pessoas por ano na Europa, 6700 das quais em Portugal, informa a Agência Europeia do Ambiente. Mas ainda há quem não acredite que a poluição e as alterações climáticas são um problema preocupante – é o caso de Trump. Em nome da justiça temos obrigação de enfrentar…

    Nuvens e sombras sobre o clima

  • A manta de retalhos

    Há semanas que os assuntos mais falados entre nós têm a ver com a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2017. As pessoas querem saber o que lhes vai acontecer, desde logo nos impostos; mas nada estará fechado até 29 de Novembro, dia da votação final na Assembleia da República. E todos os dias…

    A manta de retalhos

  • A crise do negócio bancário

    Como o Sol noticiou, o Lloyds vai despedir funcionários. O banco britânico, liderado pelo português António Horta-Osório, pretende cortar custos eliminando cerca de 12 mil postos de trabalho.

    A crise do negócio bancário

  • Os consumidores e a concorrência

    A concorrência no mercado é a primeira linha de defesa do consumidor. O ministro do Ambiente compreendeu esta verdade elementar e por isso é alvo das críticas dos taxistas. A maioria destes (há louváveis exceções) não se preocupou em satisfazer melhor os clientes, ou não foi capaz de o fazer – agora os táxis enfrentam…

    Os consumidores e a concorrência

  • Um jogo que custa caro

    Em Portugal circulam cerca de 4,5 milhões de automóveis ligeiros de passageiros. A grande maioria pertence a particulares da classe média. Estes vão pagar mais sete cêntimos por litro de impostos na gasolina e no gasóleo. Também sobem o imposto de circulação e o imposto sobre a compra de carros novos.

    Um jogo que custa caro

  • Incertezas do petróleo

    O Governo português cancelou novos concursos para pesquisa de petróleo e gás natural; estavam previstas sete licenças no Algarve e no Porto. E as empresas que ganharam os anteriores concursos não mostram pressa em começar os trabalhos de pesquisa.

    Incertezas do petróleo

  • A queda da poupança

    Na zona euro no terceiro trimestre de 2015 a poupança das famílias estava, em média, nos 13% do seu rendimento disponível. Esta era a taxa de poupança em Portugal há vinte anos. Agora mal chega aos 4%.

    A queda da poupança

  • Medo da China

    Depois de Deng Xiao Ping ter aberto a economia chinesa às forças do mercado, na década de 80 do séc. XX, o crescimento económico chinês foi fulgurante, acima de 10% anuais. Era um crescimento impulsionado pelas exportações, baseadas em salários muito baixos. A expansão económica chinesa assustava o mundo e Portugal não era exceção, sobretudo…

    Medo da China

  • Trinta anos europeus

    Contra a opinião de muitos economistas, que julgavam prematuro Portugal aderir à CEE dada a debilidade da nossa economia, em Março de 1977 o primeiro-ministro Mário Soares solicitou a adesão, concretizada em 1986. Soares percebeu o essencial: integrado na Europa comunitária, o país ver-se-ia livre de ameaças de revoltas militares. De facto, assim aconteceu. O…

    Trinta anos europeus

  • A banca já não é o que era

    Há semanas houve corridas aos balcões do Banif para levantar dinheiro. Muitos ignoravam que até 100 mil euros os depósitos bancários estão garantidos pelo Estado. E António Costa até garantiu todos os depósitos do Banif.

    A banca já não é o que era

  • Capitalismos e democracia

    O capitalismo tem muitas faces e varia no tempo e no espaço. O capitalismo neoliberal teve dois grandes impulsos na segunda metade do séc. XX: os governos de M. Thatcher na Grã-Bretanha e de R. Reagan nos EUA; e o colapso do comunismo soviético. Mas essa dupla vitória foi manchada por quebras da ética empresarial,…

    Capitalismos e democracia

  • A responsabilidade de Centeno

    A poupança das famílias portuguesas atingiu o nível mais baixo dos últimos vinte anos. Será razoável, então, a estratégia do PS de estimular a economia através do consumo? Não, mesmo sem falar nos reflexos dessa política na deterioração das contas externas, pelo aumento das importações. Entretanto, os juros da dívida pública portuguesa têm subido gradualmente,…

    A responsabilidade de Centeno

  • O Reino Unido e a União Europeia

    A União Europeia acumula crises. A do euro não está resolvida – só o estará com mais união política, algo muito difícil. Não se encontrou, ainda, forma de democratizar a tomada de decisões na UE – o Parlamento Europeu não chega, até porque as pessoas não se sentem nele representadas. Mais grave de tudo: o…

    O Reino Unido e a União Europeia

  • Os juros da Reserva Federal

    Portugal está de novo na mira dos investidores estrangeiros que compraram e poderão vir a comprar a dívida pública portuguesa. Ainda que as coisas corram bem, o Estado português vai precisar, durante longos anos, de se financiar nos mercados. Se as coisas correrem mal, com o défice orçamental a ultrapassar as metas e o futuro…

    Os juros da Reserva Federal

  • Precisamos de imigrantes

    O envelhecimento e a diminuição da população poderão tirar vinte pontos percentuais ao PIB per capita dos portugueses até 2050. O alerta é do Banco de Portugal, que nota serem as alterações demográficas «fenómenos capazes de produzir alterações profundas nas estruturas sociais, económicas e políticas». Nomeadamente nas finanças públicas, por causa das pensões e também…

    Precisamos de imigrantes

  • Incerteza e ignorância

    Multiplicam-se as previsões sobre até que ponto conseguirá um governo de coligação PSD/CDS acordos com o PS. Mas prever é difícil…

    Incerteza e ignorância

  • Atenção às contas externas

    Em Portugal fala-se muito do défice. Mas, quase sempre, é do défice das contas do Estado que se trata. Algo muito importante, decerto, porque as regras da moeda única têm a ver com as contas públicas. Mas o endividamento das famílias e sobretudo das empresas não é menos relevante.

    Atenção às contas externas