Hospitais estão com tempos de espera excessivos para doentes graves. No São João, foi batido o recorde de afluência dos últimos 13 anos. Nelson Pereira lamenta que apesar dos alertas não exista uma estratégia.
Especialistas dizem que já foi pedida a atenção do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, que gere aquele serviço de urgência, “por inúmeras vezes, sem qualquer resposta efetiva”.
Ontem havia mais de três horas de espera no Santa Maria para doentes urgentes e os tempos previstos na triagem de manchester estavam a ser excedidos de norte a sul. Internamentos de doentes com covid-19 aumentam numa altura em que se começa a falar lá fora da necessidade de mudar estratégia.
“Ao preferir investir na TAP e nos bancos, este Governo mostra que não tem como prioridade o SNS. Não recebemos lições de resiliência de quem quer que seja nem desculpas não sentidas”, garante Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos.
Presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos diz que a probabilidade de uma demissão em bloco “é enorme”.
Dia 10 deste mês os profissionais tinham dito que se demitiriam se a unidade hospitalar não resolvesse a situação das escalas de serviço.
São quase mais 100 mil do que em 2020.
Nelson Pereira, diretor da Unidade de Gestão da Urgência e Medicina Intensiva do S. João, defende regulação do acesso à urgência. Recomendação foi feita em 2019 por grupo de trabalho.
Urgências voltam a estar cheias – ontem em Loures doentes urgentes estavam com oito horas de espera. Nos centros de saúde, médicos continuam a ser desviados para áreas ‘covid’ sem ver doentes crónicos, que acabam nos hospitais descompensados.
Dos 1.042 episódios registados 53,4% das vítimas eram do sexo masculino.
PSP está a investigar grupo que dispara balas de paintball pela janela do carro e atinge jovens na noite. Há mais situações idênticas em Lisboa e em Cascais.
Multa para profissional de enfermagem do hospital de Leiria após morte de utente que esperou seis horas nas urgências
Existem bombeiros em serviço que passam mais de dez horas sem comer nem ir à casa de banho. Jaime Marta Soares pede que se acabe com a ‘anarquia’ em que o serviços de saúde estão mergulhados.
Sociedade de Emergência Pré-Hospitalar pede revisão de protocolos que levam ao transporte de doentes sem gravidade em ambulância.
As recomendações do organismo do Ministério da Saúde passam pela manutenção da calma ou pelo apelo à não realização de chamadas falsas.
Depois de lhe ser atribuída uma pulseira amarela, o homem esperou seis horas para ser observado por um clínico.
Nova análise defende que excesso de mortalidade desde o início da pandemia é superior ao que tem sido calculado. Estudo coordenado por António Vaz Carneiro aponta para 2400 a 4000 mortes a mais entre 1 março e 22 de abril. “O terror absoluto em que a sociedade portuguesa mergulhou impede as pessoas de irem ao…
Os últimos dez dias de março registaram o maior número de óbitos dos últimos 12 anos — 3471.