Viver Para Contar



  • Viver para contar: Undressed

    Ao princípio, os casais tinham um aspeto normal. Depois começaram a aparecer pessoas feias, todas tatuadas, e os casais deram lugar a pares de dois homens ou duas mulheres

    Viver para contar: Undressed

  • O marido da embaixadora

    Uma vez, ao tratá-lo por embaixador, respondeu-me: “Embaixadora é a minha mulher. Eu sou o marido da embaixadora”.

    O marido da embaixadora

  • O Algarve em tempo de cólera

    Agora tudo funcionou ao contrário: fecharam-se em casa os sãos (que só haveria vantagem em que apanhassem a doença, para a sociedade ganhar imunidade), e permitiu-se que a peçonha entrasse nos lares de idosos.

    O Algarve em tempo de cólera

  • Os ciganos

    Os ciganos devem ter liberdade para preservar o seu modo de vida, mas isso supõe que não usufruam das mesmas regalias dos que vivem integrados no sistema; se o Estado não deve obrigá-los a ser como os outros, eles não podem obrigar o Estado a dar-lhes o que dá aos outros.

    Os ciganos

  • Viver para Contar: Trump e Bolsonaro

    Os correspondentes das televisões portuguesas no Brasil ou nos EUA perderam toda a isenção jornalística: parecem deputados da oposição a falar no parlamento

    Viver para Contar: Trump e Bolsonaro

  • O fim de uma civilização?

    Não sou dado a acreditar em castigos divinos, mas há muito que se percebia que a nossa civilização caminhava contra uma parede.

    O fim de uma civilização?

  • Fique em casa!

    Como já é claro, aquele ‘Fique em casa’ foi a frase certa no momento certo.  E replicada por outros meios, pode ter poupado muitas vidas.

    Fique  em casa!

  • Acabem com as condecorações

    Bem fez o meu pai, que recusou uma condecoração que lhe foi atribuída no tempo de Ramalho Eanes. Embora tivesse consideração pelo então Presidente da República, escreveu-lhe uma carta a rejeitar a comenda.

    Acabem com as condecorações

  • Cesariana em vez de aborto

    Deveriam os médicos respeitar o que alguns diziam ser a vontade da menina e matar o feto, ou tentar salvá-lo, como acabaram por fazer?

    Cesariana em vez de aborto

  • A guerra do plástico

    Eu próprio acabei por contribuir para a produção de muito lixo plástico, ao inventar o célebre ‘saco de plástico’ em que o Expresso foi vendido durante cerca de 30 anos. Mea culpa

    A guerra do plástico

  • O dedo na ferida

    Os debates sobre os crimes passionais não servem rigorosamente para nada, porque ninguém tem coragem para ir à raiz do problema.

    O dedo na ferida

  • Os três progressos

    Para haver progresso, não basta haver ‘progresso tecnológico’, nem ‘progresso material’ – é também necessário haver ‘progresso imaterial’. Sem ele, a nossa civilização estará condenada ao declínio e à morte

    Os três progressos

  • Mortes perfeitamente evitáveis

    Quando se trata da sobrevivência, não há civismo. As pessoas tornam-se piores que animais. Atropelam-se, pisam-se. Mas, por isso, as normas de segurança deveriam ser mais apertadas.

    Mortes perfeitamente evitáveis

  • O futebol está na lama

    No mundo do futebol, a pirâmide encontra-se invertida. Aqueles que deveriam dar o exemplo – os presidentes dos clubes – são os que se comportam pior.

    O futebol está na lama

  • O muro da vergonha

    Admiti que bastaria um simples requerimento a explicar a situação e pedir autorização para construir. Mas a burocracia é inimiga da simplicidade.

    O muro da vergonha

  • Caça às bruxas

    As denúncias de assédio foram elevadas à condição de espetáculo mediático. O tempo da inquisição parece de volta, com outra roupagem.

    Caça às bruxas

  • Barcelona

    Desde sempre os catalães foram massacrados pelos castelhanos, quer para os espoliarem quer para encontrarem uma saída para o Mediterrâneo.

    Barcelona

  • Estranha forma de morrer

    Ver o carro dele parado naquela rua, num local onde às vezes deixo o meu, e saber que fora para ali conduzido por uma pessoa conhecida, foi uma sensação estranha.

    Estranha forma de morrer