Presidente ucraniano falou aos líderes das sete maiores economias mundiais (G7) através de videoconferência, no segundo dia da cimeira, que está a decorrer na Alemanha.
Chefe de estado ucraniano afastou ainda outros quatro embaixadores. The Kyiv Independent fala em “ações ineficazes” dos diplomatas.
Após a aprovação do Conselho Europeu sobre o estatuto de candidato à União Europeia da Ucrânia e da Moldova, o primeiro-ministro português notou que, do outro lado da moeda, este dia para os países dos Balcãs Ocidentais ficou marcado pela “desilusão”, depois de terem “manifestado expetativas europeias” ao longo dos anos.
Nesta quinta e sexta-feira, os chefes de Estado e de Governo da UE vão tomar uma decisão em Conselho Europeu sobre o parecer de 17 de junho da Comissão Europeia, no qual foi recomendado a atribuição do estatuto de país candidato à adesão à Ucrânia e também à Moldova.
A Ucrânia quer limitar a cultura russófona, proibindo livros ou que música russa dê na rádio. E aguarda uma escalada do conflito, na “semana histórica” em que se pode tornar país candidato à UE.
A recomendação de que a Ucrânia seja aceite como candidato a Estado-membro ‘ainda é uma questão muito simbólica’, aponta Sandra Fernandes.
Para o Presidente da Ucrânia, “graças à coragem de homens e mulheres ucranianos, a Europa pode criar essa nova história de liberdade e, finalmente, eliminar a área cinzenta entre a UE e a Rússia no Leste da Europa”.
Os da direita autoritária e radical, apesar de todo o dinheiro russo que Putin lhes entregou, e apesar de não serem recebidos por Zelenskii, acabaram por abandonar Putin, pressionados pelos eleitorados (a que ainda dão importância).
Os líderes russos estão impedidos de entrar na Ucrânia, veem os seus vistos e autorizações revogados e os seus ativos financeiros bloqueados. O decreto entrou hoje em vigor.
O Presidente da Ucrânia esteve em Lysychansk, gémea de Severodonetsk, contra a qual o Kremlin atira tudo o que tem. A guerra no Donbass aquece e os russos perderam outro general.
“Estou orgulhoso de todas as pessoas que conheci, de todas as pessoas a quem apertei a mão”, afirmou.
“A vitória será nossa”, diz o Presidente da Ucrânia.
Para o chefe de Estado ucraniano, a Polónia é um “apoio na defesa sem precedentes” e tem recebido os ucranianos de forma “calorosa e humana”.
Regressou uma certa normalidade a esta cidade, próxima da fronteira com a Rússia. Contra-ataques empurraram a artilharia russa para longe do alcance de Kharkiv, mas ainda há bombardeamentos exporádicos.
O antigo chefe da diplomacia norte-americana defende que a guerra deve acabar rapidamente e, para isso, a Ucrânia deve ceder território.
Enquanto se combate nas trincheiras em Donbass, um jovem militar russo já foi condenado a prisão perpétua por crimes de guerra. E até se abriu uma exposição com artefactos da invasão em Kiev.
O primeiro-ministro voltou hoje a Lisboa, depois de ter visitado Roménia, Polónia e Ucrânia, onde deu passos importantes para o apoio dos países afetados pela guerra, sobretudo para a Ucrânia.