segundo soube o sol, avisos vindos da alemanha – e confirmados esta semana com as declarações do vice–presidente do partido de angela merkel sobre a difícil situação portuguesa – e as dificuldades em colocar a dívida pública no exterior – que só se conseguiu com juros de 3,396%, maiores ainda do que os do no início de setembro, que já tinham batido recordes –, criaram uma situação de verdadeiro pânico dentro do governo de josé sócrates.
isto ao ponto ter sido necessário fazer passar a mensagem, através de diferentes membros do governo para vários sectores da economia mais dependentes do estado, de que ia ser urgente e necessário avançar, ainda este ano, com medidas mais restritivas para conter a despesa pública e assegurar o prometido défice de 7,3% no final do ano.
o sinal público dessa mudança é, aliás, visível nas manchetes de ontem dos jornais económicos. o mesmo título – «governo obrigado a novas medidas de austeridade», no diário económico, e «governo pressionado a mais medidas para garantir défice de 2010», no jornal de negócios – para uma única mensagem: o pior está mesmo para vir.