os quase cem funcionários recrutados por uma empresa de recursos humanos para trabalharem nas instalações e no apoio à organização da cimeira, receberam apenas um terço do que deviam. isto apesar de a empresa que os contratou – e com quem o mne fez o ajuste directo para a cimeira – ter ainda uma factura substancial por cobrar junto do governo.
contactada pelo sol, esta empresa de recursos humanos – que ficou responsável pela colocação de condutores, hospedeiras para os hotéis, pavilhões de conferências e aeroporto, pessoal nas acreditações e nos balcões de informação, assistentes e administrativos, entre outros – preferiu não prestar esclarecimentos sobre a situação.
o sol sabe, contudo, que os prazos previstos para os pagamentos serem efectuados já foram todos ultrapassados – quer os do mne perante a empresa, quer os desta perante os trabalhadores que contratou. aliás, num email recentemente enviado a estes trabalhadores, a referida empresa explica isso mesmo, invocando o atraso do ministério para justificar o seu próprio atraso.
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