uma vez que o país não tem acesso ao financiamento externo privado, vítor gaspar sublinhou que «falhar as metas que temos pela frente não é uma opção», dadas as «consequências devastadoras» que isso representaria, como a incapacidade de assegurar o acesso a bens de primeira necessidade ou o pagamento de salários ou pensões.
o ministro aludiu ao conjunto de medidas que serão tomadas no próximo ano, para reduzir o défice de 5,9% para 4,5% do pib. as despesas com pessoal, que representam 24% do total da despesa pública, serão reduzidas em 1,6% do pib, sobretudo através da suspensão dos subsídios de férias e natal. as prestações sociais também terão um corte, com a suspensão do 23º e 14ª mês também para os pensionistas.
«temos de romper com o hábito do passado de não cumprir as metas orçamentais», frisou o ministro.
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