em entrevista à sic, questionado sobre uma eventual extensão aos privados das medidas agora adoptadas para a função pública, caso surjam dificuldades na execução orçamental, o primeiro-ministro apontou «riscos do lado da despesa». e admitiu que, num cenário de agravamento da crise internacional «teríamos que adoptar novas medidas». quais, não especificou.
o líder do executivo disse também que o objectivo a longo prazo passa por reduzir, «em duas legislaturas», a despesa pública para 40 a 42% da riqueza gerada no país.
quanto à votação do orçamento do estado para 2012, que decorreu hoje na assembleia da república, passos elogiou o secretário-geral do ps, antónio josé seguro. mas disse também ver com «apreensão quando o maior partido da oposição tem menos firmeza na posição que adopta», uma referência às polémicas internas entre os socialistas sobre a votação no oe.
