entre as medidas propostas estão «uma série de derrogações administrativas, de flexibilização de regras, como por exemplo o modo de produção biológico, em que os animais têm de ser alimentados com ração porque não há pasto, do número de cabeças de animal, ou a antecipação de ajudas comunitárias», explicou assunção cristas ao sol, em entrevista a publicar na íntegra na edição da próxima sexta-feira.
garantindo que os primeiros contactos com a comissão europeia «a nível informal, foram feitos no início de fevereiro», a ministra sublinhou ainda a «necessidade imperiosa de aumentarmos o valor que cada agricultor pode receber de ajudas, que, neste momento são 7.500 euros em três anos».
também a nível nacional há iniciativas a ser postas em prática. «na semana passada, em conselho de ministros, aprovámos o diploma que aprova uma moratória nas linhas de crédito que já existem, o que significa que, durante um ano, os agricultores não farão amortizações de capital, dando-lhes desafogo e liquidez», acrescentou também assunção cristas.
«neste momento, temos toda a situação levantada, um grupo de trabalho montado e, no último conselho de ministros, constituímos um grupo ao nível do governo e de secretários de estado e tivemos ontem [quarta-feira] uma primeira reunião e vamos ter trabalho a desenvolver nos próximos dias para tratar das medidas», avançou ainda a ministra, ao sol.