no entanto, para que não haja dúvidas, passos garantiu várias vezes que «não vai desistir» do plano da troika porque portugal «não pode falhar».«vamos cumprir, custe o que custar»,insistiu.
o discurso, de cerca de uma hora, serviu para fazer o balanço dos últimos dez meses de governação e prestar contas, de forma mais exaustiva, dos seus dois anos de mandato.
para o futuro, uma breve referência aos dois desafios eleitorais que o psd tem pela frente após este congresso: as regionais nos açores em outubro e as autárquicas em 2013. foi o pretexto para a maior ovação da noite, dirigida à líder do psd-açores, berta cabral, que levantou o congresso.
‘cuidado’ com o que vão dizer
«todos devemos ter cuidado na forma como comunicamos», avisou passos logo no discurso de abertura, antecipando as manifestações de descontentamento que já são esperadas nas intervenções de vários delegados sociais-democratas.
«se ouvimos o país também saberemos ouvir o nosso próprio partido», assegurou, porém, o líder do psd.
terminado o discurso passos desceu do palanque e o seu primeiro abraço foi para paulo portas, líder do cds e seu parceiro de coligação no governo. o segundo beneficiado, com muitos sorrisos, foi alberto joão jardim.
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