Passos: ‘Temos muitos defeitos, mas não somos parvos’

A ideia era Passos Coelho subir ao palco apenas para «cumprir a tradição» de anunciar «em primeira mão» os nomes da sua nova direcção ao partido. Mas o líder do PSD, de uma forma inusitada, transformou esta comunicação numa intervenção cheia de justificações.

motivos: as excepções aos cortes salariais nas empresas públicas. «não é verdade que tratamos uns portugueses de uma maneira e outros de outra», afirmou passos, querendo desfazer a ideia que os trabalhadores da tap e da cgd são uns privilegiados em relação aos restantes funcionários públicos.

a culpa é do anterior governo ps, disse, que tinha criado um regime adaptado para estas duas empresas. a nav e a ana não estarão isentos de quaisquer cortes. «podemos ter muitos defeitos, mas não somos parvos», avisou.

helena.pereira@sol.pt e sofia.rainho@sol.pt