O Mundo em Resumo – 22 de Janeiro

Disputa marítima asiática chega aos tribunais internacionais. Hugo Chávez dá sinais de melhoras. Israel escolhe hoje o Governo. A actualidade internacional em revista.

europa:

polónia – o presidente adiou o referendo sobre a adesão ao euro para depois das eleições de 2015.

alemanha/frança – angela merkel e françois hollande assinalam hoje o 50.º aniversário do tratado de cooperação franco-alemã, assinado duas décadas após a ocupação de paris por parte da alemanha nazi.

reino unido – pelas reacções dos tablóides ao regresso do príncipe, o guardian apelida a última missão de harry no afeganistão como um «sucesso das relações públicas» da família real britânica.

américas:

eua – a política externa ficou fora de um discurso de tomada de posse que foi também um aviso à oposição republicana: obama já não precisa de ser reeleito e não o esperem tão politicamente correcto

venezuela – hugo chávez já voltou a «brincar e rir», anunciou um ministro venezuelano.

colômbia – as farc anunciaram o fim do cessar-fogo unilateral que haviam decretado há dois meses.

médio oriente:

israel – benjamin netanyahu é o favorito nas legislativas de hoje, cujas negociações posteriores para a formação de coligações podem ser decisivas para o futuro próximo do processo de paz

síria – moscovo enviou dois aviões para recolher cerca de uma centena de famílias russas que desejavam fugir do conflito sírio.

áfrica:

argélia – no rescaldo da operação sangrenta que acabou com a morte de dezenas de reféns e sequestradores, surgem os primeiros relatos de sobreviventes e familiares.

mali – as forças francesas devolveram o controlo de duas cidades malianas ao governo local, enquanto o reino unido ponder envolver-se mais no conflito.

libéria – charles taylor, ex-presidente do país condenado por genocídio, começa hoje a defender o seu recurso no tribunal de haia.

ásia/pacífico:

índia – as mulheres de nova deli estão em inscrever-se em aulas de auto-defesa, a comprar gás pimenta e a sair do trabalho mais cedo, afirma a reuters um mês depois da brutal violação que matou uma estudante de 23 anos. 

filipinas – o ministro dos negócios estrangeiros, albert del rosario, anunciou que o país «esgotou todas as vias políticas e diplomáticas» na tentativa de resolver uma disputa marítima com a china e que agora o assunto será entregue a um tribunal internacional.

nuno.e.lima@sol.ptpedro.guerreiro@sol.pt