o primeiro-ministro, porém, tenta não embandeirar em arco. «foram as primeiras marcas visíveis do caminho que temos vindo a percorrer. começa a perceber-se que os sacrifícios não são em vão. temos, porém, ainda um caminho muito exigente à nossa frente», diz o primeiro-ministro, em declarações ao sol.
o risco político que passos coelho quer evitar é de que os bons resultados retirem pressão sobre o caminho a seguir. dito de outra forma: a austeridade tem que continuar. vem aí o anunciado corte de quatro mil milhões no estado.
passos coelho, que esta semana voltou a reunir a comissão política do psd, aproveitou a oportunidade para passar essa mensagem. no partido, reza-se para que a semana boa dê pelo menos um fôlego ao executivo. «agora é preciso que não se estrague tudo com coisas que não interessam nada», desabafou ao sol um dirigente do psd. ontem, o conselheiro do governo antónio borges deu já o sinal contrário, dizendo à renascença que portugal já não precisa de austeridade.
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